Uma pesquisa encomendada pela Bitso revelou que 60% dos eleitores querem saber quais são propostas dos candidatos à presidência para a criptoeconomia.
A pesquisa, realizada pelo Instituto FSB Pesquisa, descobriu que três em cada quatro pessoas já ouviram falar sobre criptomoedas e 44% já têm ou planejam ter cripto.
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O trabalho procurou aferir a percepção dos eleitores em relação ao nível de conhecimento, confiança e relevância da criptoeconomia.
Porém a confiança aparece como uma das principais barreiras para a maior penetração de criptomoedas no mercado nacional. Um terço dos entrevistados indicou que ainda não tem uma relação de confiança com os criptoativos.
Para a Head de Políticas Públicas da Bitso no Brasil, Karen Duque, as eleições são um período chave para toda a sociedade, portanto é um bom momento para analisar se as criptomoedas já estão influenciando no processo.
“Percebemos uma mudança no perfil dos investimentos dos brasileiros e fizemos esse levantamento com o objetivo de analisar a influência do cenário atual sob o comportamento e a expectativa das pessoas”.
Qual sua proposta para as criptomoedas candidato?
Os dados mostraram que existe uma correlação direta entre confiança e adoção de criptomoedas: quanto mais as pessoas confiam, mais querem adquirir criptoativos.
Isso indicaria que a regulamentação tem o potencial de criar um mercado mais seguro, oferecendo maior proteção ao usuário e gerando uma adoção em massa de uso das criptomoedas.
O estudo indicou também que os eleitores se importam com a criptoeconomia como proposta de campanha, sinalizando que o tema é relevante quando planejam seu futuro. A maioria das pessoas (60%) considera importante o fato do tópico ‘criptomoedas’ estar entre as propostas de um candidato.
Para a realização e conclusão da pesquisa encomendada pela Bitso, foram entrevistados por telefone 2.023 pessoas no Brasil com idade a partir de 16 anos, nas 27 Unidades da Federação (UFs), entre os dias 26 e 27 de setembro, às vésperas do 1º turno eleitoral realizado dia 02 de outubro.
Segundo o Instituto FSB Pesquisa, a margem de erro no total da amostra é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%, controlada a partir de quotas de: (a) sexo, (b) idade, (c) região, (d) escolaridade.
Regulamentação pode gerar maior confiança e ampliar adoção
Considerando os dados obtidos pela pesquisa, Duque afirma que investir em educação e promover uma regulamentação para o setor será benéfico ao longo do tempo para o mercado criptoativos além de possibilitar uma maior inclusão financeira no Brasil:
“Hoje estamos vendo um público cada vez mais diverso que recorre às criptomoedas para atender a diferentes necessidades: desde fazer compras ou pagar impostos com cripto, até manter os ativos como forma de diversificar os investimentos e se resguardar contra a desvalorização da moeda fiduciária”.
Para a Associação Brasileira de Internet (Abranet), a pesquisa reforça a urgência de se consolidar um ambiente regulado que ofereça mais segurança ao usuário de cripto no Brasil.
“Uma lei para o setor vai gerar mais segurança, mais opções para os usuários finais e mercado, além de colocar o Brasil na dianteira de mais esta tecnologia”, afirma o presidente da Abranet, Eduardo Neger.
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