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El Salvador, Chivo Wallet, EUA e exchanges de criptomoedas nas notícias da manhã – Bom dia, cripto!

2 mins
Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • Micro e pequenas empresas de El Salvador não usam a carteira oficial do governo, a Chivo Wallet.
  • O método de pagamento favorito delas continua sendo transferências bancárias.
  • O volume de negociação de criptomoedas em exchanges atingiu o menor nível desde 2020.
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Bom dia, entusiastas de criptomoedas! O mercado cripto continua morno, respondendo aos acontecimentos que esfriaram as maiores economias do mundo. Ainda assim, novos fatos surgem todos os dias para impedir que ele fique parado. Para saber o que está acontecendo no mercado, confira estas notícias que o BeInCrypto separou para você!

Leia mais: Sofri um golpe, e agora? Como agir em casos de fraude

Microempresas de El Salvador não usam Chivo Wallet

Uma pesquisa da Fundação Salvadorenha de Apoio Integral (FUSAI) revelou que apenas 0,9% das micro e pequenas empresas usam a carteira oficial do governo, a Chivo Wallet, em suas operações.

O relatório foi divulgado na imprensa local. O índice representa 7.498 de um total de 833.164. Além disso, 84,4% dos empresários relataram que não usam esta ferramenta. Por outro lado, somente 4,5% afirmaram que a usam de forma significativa.

Fonte: Statista

Ainda conforme o relatório, cerca de 56,4% dos entrevistados nunca usou a Chivo, embora a grande maioria deles já tenha ouvido falar sobre a carteira.

O estudo revelou que a forma de pagamento mais comum para micro e pequenas empresas continua sendo dinheiro. El Salvador é o primeiro país do mundo a adotar o Bitcoin (BTC) como moeda legal.

Por fim, 19% dos empresários entrevistados usa transferências bancárias.

Volume de negociação em exchanges cai abaixo de mínimas de 2020

Especialistas apontam que a crise bancária dos EUA e o regime regulatório hostil do país com criptomoedas são responsáveis pelas baixas atuais do setor.

O volume de negociação de criptomoedas em exchanges atingiu os níveis mais baixos desde outubro de 2020, de acordo com dados da Kaiko. A empresa rastreou 18 exchanges centralizadas e descobriu que o volume de negociação é de US$ 5 bilhões.

Fonte: Kaiko

O índice reflete o número total de ativos que foram comprados e vendidos em exchanges. Além disso, é o número mais usado para medir o tamanho e popularidade delas.

O fundador e CEO da Blockfinex, Danny Oyekan, acredita que a crise bancária também interfere nesse processo:

“Os volumes de negociação vão muito bem no Oriente Médio e na Ásia. É no Canadá e nos EUA que o índice patina. Pelo visto, as exchanges nos EUA estão com dificuldades de acessar os serviços bancários que necessitam com o aumento do escritínio regulatório e sem progresso visível em direção a uma regulamentação clara”.

Órgãos regulatórios dos Estados Unidos fecharam o cerco ao mercado de criptomoedas em 2023. A Comissão de Valores Mobiliários do país (SEC), por exemplo, investiu contra a Coinbase e a Binance após seu processo contra a Ripple se aproximar do fim.

Ao mesmo tempo, políticos como a senadora democrata Elizabeth Warren fazem oposição feroz ao setor, com o claro intuito de proibi-lo completamente no país.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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