Eduardo Galvão sempre demonstrou um forte espírito empreendedor. Ainda adolescente, ele criou um servidor de RPG, onde desenvolveu habilidades essenciais que moldariam sua carreira. Esse começo precoce na tecnologia e inovação o motivou a explorar diversos setores, culminando em sua atual posição de destaque na Web3.
Sua trajetória no marketing o conduziu ao fascinante mundo do Web3 e das criptomoedas, onde ele viu um potencial imenso. Atualmente, como CMO da Ribus, na vanguarda da integração de Real World Assets (RWAs) no setor imobiliário da América Latina.
Com uma missão clara, Galvão busca usar sua experiência para revolucionar o setor imobiliário, combinando tecnologia avançada com estratégias de marketing voltadas para a web3. Ele acredita firmemente que o Web3 e o marketing têm o poder de criar um futuro mais conectado e eficiente.
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“Passei por alguns ciclos como ICO e DeFi, e foi na fase das narrativas de NFT em 2021 que me encantei por tanto movimento e desenvolvimento de cultura de construção de comunidades e marketing, e onde me aprofundei nos estudos “degen” fazendo também investimentos ruins durante as madrugadas. As perdas financeiras não foram suficientes para me parar… E foi quando decidi que era esse o caminho que escolhi para seguir e aplicar em soluções reais e válidas e comecei uma busca por oportunidades como Product Marketing em Web3.”
Inspirado por nomes como Russel Brunson, Jeff Walker e Gary Vee no marketing, e Vitalik Buterin no setor cripto, ele vê grandes desafios em educar o público e desfazer preconceitos sobre criptomoedas.
“Ainda temos muita dificuldade em quebrar o tabu que existe sobre criptomoedas, de se tratar de scam ou de não entender exatamente do que se trata”, explica Eduardo Galvão.
Qual o futuro do Marketing na Web3 para Eduardo Galvão?
Sua aposta é de que o futuro do marketing na Web3 incluirá maior interação e co-criação por parte dos usuários, além da protocolarização e automação de campanhas e produtos.
A comunidade desempenha um papel fundamental na era da Web3, onde a descentralização e a participação ativa dos usuários são os pilares centrais. Ao contrário das estruturas tradicionais da Web2, onde as empresas controlam a narrativa, a Web3 é impulsionada por uma abordagem colaborativa e participativa.
Os usuários não são apenas consumidores, mas também contribuintes e co-criadores. Isso significa que a construção de uma comunidade forte e engajada é essencial para o sucesso de qualquer projeto Web3.
“Na era da web3, o pertencimento é ainda mais forte, e o usuário no centro de estratégias se faz ainda mais necessário, assim sendo, as estratégias de geração de valor e inbound precisam ser ainda mais valorosas, a conversão direta se faz ainda mais difícil, pela complexidade em explicar conceitos novos, a alta concorrência com outros ecossistemas e o alto grau de exigência de investidores, tudo isso faz com que seja muito necessária a transparência e a construção da comunidade, essa força é que move ponteiros e abre avenidas de aquisição e crescimento para projetos na era da web3. “
Por fim, ele aconselha profissionais de marketing a combinar conhecimentos de web2 com novos conceitos de geração de valor e construção de comunidade, uma vezx que na Web2, as jornadas de compra e as métricas são mais comuns e fáceis de implementar, devido à menor inovação e disrupção comparadas à Web3, ele explica que na web3:
“Você precisa ter um conteúdo de alto valor para que sua comunidade se solidifique e você consiga converter em algum momento da jornada, que não é linear como na web2.”
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