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Donos de criptomoedas preferem exchanges a carteiras, mesmo com série de falências

2 mins
Por Shraddha Sharma
Traduzido Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • Pesquisa da imToken descobriu que usuários preferem custódia centralizada à auto custódia.
  • O relatório ocorre após o recente colapso da FTX.
  • 38% dos usuários achavam que as carteiras eram menos seguras do que as exchanges.
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Uma pesquisa da imToken descobriu que portadores de criptomoedas preferem deixar a custódia nas mãos de exchanges centralizadas em vez de carteiras com auto custódia.

O relatório surge após o recente colapso da FTX. De acordo com a pesquisa, 63% dos entrevistados acreditam que negociar em exchanges é mais fácil ou mais barato do que em carteiras.

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38% dos usuários consideram as carteiras menos seguras

Por outro lado, 38% dos usuários acham que as carteiras são menos seguras do que as exchanges. Eles se preocupam em ser hackeados (29%) ou perder criptomoedas por acidente (18%).

Dito isso, mais de 40% dos entrevistados disseram que gastariam até US$ 100 em uma carteira de criptomoedas para resolver problemas com carteiras existentes.

Entretanto, mais de 25% acreditam que a maioria das pessoas começará a se converter para a auto custódia daqui a a pelo menos cinco anos. No entanto, um quarto dos usuários entrevistados pensa que, mesmo em dez anos, a maioria dos usuários de criptomoedas continuará a empregar soluções de custódia.

E a maioria dos entrevistados (51%) disse que escolheria uma nova carteira se ela oferecesse melhor segurança com autenticação multifator. Curiosamente, a maior conveniência das carteiras inteligentes parece ser menos óbvia.

Apenas uma pequena porcentagem dos usuários entrevistados considerou as carteiras mais convenientes do que alternativas de custódia. Assim sendo, 76% dos entrevistados preferiram a custódia centralizada.

Colapso da FTX não impediu usuários de negociar

O relatório reflete as preferências surpreendentes dos usuários, apesar de um último trimestre difícil para plataformas cripto centralizadas. Antes das ondas de choque impulsionadas pelo colapso da FTX atingirem os mercados em novembro, uma seção considerável da indústria de criptomoedas foi afetada quando o 3AC entrou em colapso em julho de 2022.

Muitas empresas conhecidas, incluindo Deribit, Blockchain.com e Voyager Digital, estavam entre seus credores.

No entanto, de acordo com um estudo anterior da Chainalysis e da Bitfinex, o número de roubos e o valor total retirado das exchanges centralizadas diminuiu cerca de 58%. Ele caiu de US$ 972 milhões em 2018 para US$ 413 milhões em 2021. Por fim, a investigação descobriu que hodlers mantêm uma quantidade significativa dessas criptomoedas em exchanges centralizadas.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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