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Dólar explode para R$ 6,50 e IBOV despenca para 80.000 sem Teto de Gastos, dizem investidores

2 mins
Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Mercado considera que rompimento do Teto de Gastos faria dólar disparar
  • Moeda americana iria a R$ 6,50 no pior cenário, e IBOV despencaria para 80.000
  • Dois terços dos ouvidos em pesquisa da XP acreditam que regra poderá ser quebrada
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A discussão sobre um eventual rompimento do Teto de Gastos tomou o noticiário brasileiro esta semana. Em uma pesquisa com operadores do mercado, a XP mostra que há expectativa de disparada do dólar caso a quebra da regra se confirme.
A pesquisa ouviu 72 investidores institucionais entre os dias 13 e 14 de agosto, de maneira eletrônica. Os resultados agregados revelam que 67% acreditam que o Teto será driblado no próximo ano de alguma forma. A XP questionou sobre as consequências de uma eventual quebra da âncora fiscal. No pior cenário, com rompimento total do limite, os investidores veem o dólar a R$ 6,50. Na possibilidade de o Teto ser rompido em parte, o mercado também projeta o dólar muito mais alto. No entanto, nesse caso, a cotação da moeda americana ficaria perto do nível atual, de R$ 5,50. Isso porque a tendência é que o Real melhore o desempenho em 2021. Em situação normal, sem afetar o Teto de Gastos, o dólar caminharia para R$ 5,37. Participe da nossa Comunidade de Trading no Telegram para acessar sinais exclusivos de negociação, conteúdo educacional, discussões e análises de projetos!

Além do dólar, IBOV e juros também piorariam sem Teto de Gastos

A XP também perguntou sobre a expectativa de impacto de uma mudança no Teto de Gastos no desempenho da bolsa e dos juros pagos pelo governo. Como o sentimento geral é que a queda do Teto deteriore as contas, o mercado projeta freada na subida do IBOV. Além disso, a previsão nesse cenário seria de maior dificuldade de captar compradores de títulos da dívida pública. No cenário de desobrigação total ao Teto, os investidores enxergam o IBOV no máximo em 80.000 pontos. Já os juros no título com vencimento em janeiro de 2027 saltariam para 9%. Por outro lado, na possibilidade intermediária, o IBOV poderia iria até 100.000, segundo os entrevistados. Já o governo se veria forçado a pagar juros de 7% no mesmo papel para 2027. Se nada acontecer com o Teto, a projeção é de melhoria em relação ao patamar atual. Nessas condições, o IBOV poderia chegar a 117.500. Além disso, os juros iriam, no máximo, a 6,85% na visão dos investidores.

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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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