Analista projeta IBOV a 110.000 pontos após romper resistência chave

Investidores precificam a debandada de quadros do Ministério da Economia em meio a discussões sobre a possível flexibilização do teto de gastos. Além disso, o mercado reage ao aumento do grau de incerteza quanto à permanência do ministro Paulo Guedes. Nesta quinta-feira (13), o IBOV chegou a ensaiar recuperação, mas foi segurado por quedas em papeis relacionados ao petróleo. Com a queda do preço da commodity no mundo, as ações da Petrobras recuaram forte e ajudaram a travar a subida. No cenário geral, o índice vem de recuperação desde final de março. No entanto, experimentou maior volatilidade nos últimos dias. Após ficar próximo de fechar em 104.000 na terça-feira (11), o IBOV caiu para o patamar de 101.000 ontem. Participe da nossa Comunidade de Trading no Telegram para acessar sinais exclusivos de negociação, conteúdo educacional, discussões e análises de projetos!

O que falta para o IBOV rumar para os 110.000 pontos

A ascensão para 110.000 pontos depende do rompimento de duas resistências. Segundo a analista Jessica Feitosa, da Eleven Financial Research, o IBOV precisa superar dois níveis antes de testar novos patamares.

“O benchmark opera entre Bandas de Bollinger paralelas e estreitas com duas resistências relevantes, a dos 104.500 pontos e a dos 105.700 pontos, sendo essa última a que traria um rompimento para cima”.

Ao Infomoney, a especialista diz que a projeção de Fibonacci aponta alvos em 109.000 ou 110.000 pontos após o rompimento da segunda resistência. Por outro lado, para isso, o IBOV não poderia perder o suporte na casa dos 101.200 pontos. Nesta manhã, o índice voltou a tocar os 103.000, mas logo perdeu 1,08%. Às 15h58, registrava 101.021 pontos. Fechar acima desse nível, portanto, é crucial para ainda sonhar com avanços mais fortes no curto prazo.