O mercado de tokens não fungíveis (NFT) se popularizou no ano passado, com compradores investindo bilhões nesses ativos. No entanto, tem aumentado cada vez mais o número de fraudes neste meio.
De acordo com uma pesquisa da empresa de segurança digital Privacy HQ, nove em cada 10 entrevistados disseram ter sofrido algum tipo de fraude. Metade afirma ter perdido o acesso à seus NFTs em algum momento e dois terços venderam seus ativos em um momento de pânico no ano passado.
A pesquisa mostrou que a maioria (52,8%) dos detentores de NFTs usa a carteira MetaMask. No entanto, a carteira da Coinbase foi a primeira em termos de investimento total, com uma média de US$ 675 por carteira.
O Privacy HQ aponta que a Coinbase (controladora da Coinbase Wallet) tem mais de 73 milhões de usuários, em comparação com os 21 milhões da MetaMask.
Embora a MetaMask tenha deixado os usuários mais seguros do que qualquer outra carteira, apenas 63,8% dos indivíduos entrevistados sentiram que seus tokens estavam seguros.
A maioria dos indivíduos gravitou em torno de computadores desktop, pois os serviços bancários em dispositivos móveis tendem a ser menos seguros. Isso porque os dispositivos móveis são fáceis de serem perdidos e são mais frequentemente conectados a redes Wi-Fi públicas.
- Não entendeu algum termo do universo Web3? Confira no nosso Glossário!
- Quer se manter atualizado em tudo o que é relevante no mundo cripto? O BeInCrypto tem uma comunidade no Telegram em que você pode ler em primeira mão as notícias relevantes e conversar com outros entusiastas em criptomoedas. Confira!
- Você também pode se juntar a nossas comunidades no Twitter (X), Instagram e Facebook.
Métodos mais comuns para hackear NFTs
Dos 1.008 entrevistados, 47,8% sentiram que seus NFTs são “muito seguros” usando diferentes medidas de segurança, como autenticação em duas etapas, backup, VPN e etc.
“Na maioria das vezes, as pessoas tentaram senhas e senhas complexas – um ótimo primeiro passo. Um dos métodos mais comuns que os hackers usam para acessar contas online é adivinhar senhas, por isso é vital que essa chave digital seja a mais forte possível”, diz o relatório.
“A autenticação de dois fatores também foi empregada por 65,2%, enquanto mais da metade disse que mantinha suas informações de recuperação em um local seguro. Evidentemente, práticas rigorosas de segurança cibernética como essas não são suficientes para que todos se sintam muito seguros.”
Hackers alteram URL de ativos
Além disso, 50% dos entrevistados disseram ter perdido o acesso aos seus NFTs, com 48,9% deles conseguindo recuperar seus ativos. 43% disseram que recuperaram alguns de seus tokens, enquanto 8,1% perderam totalmente suas obras. “As perdas deste grupo totalizaram uma média de US$ 245 em NFTs perdidas.”
Apenas 10% dos proprietários de NFTs pesquisados até agora conseguiram evitar uma fraude. Além disso, o golpe mais comum que os entrevistados enfrentaram foi o provedor de NFT desligando ou alterando o URL dos ativos.
As vendas de tokens não fungíveis atingiram US$ 17,6 bilhões no ano passado, um aumento de 21.000% em relação a 2020. Além disso, o número de pessoas que compram colecionáveis digitais 75.000 para 2,3 milhões neste período.
Isenção de responsabilidade
Todas as informações contidas em nosso site são publicadas de boa fé e apenas para fins de informação geral. Qualquer ação que o leitor tome com base nas informações contidas em nosso site é por sua própria conta e risco.