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Demorou, mas chegou! Indústria cripto comenta e comemora Bitcoin a US$ 100 mil

5 mins
Atualizado por Anderson Mendes

EM RESUMO

  • Mercado brasileiro comemora e comenta Bitcoin acima de US$ 100 mil.
  • Regulamentação para criptoativos impulsiona mercado no país.
  • Bitcoin ao lado da NVIDIA, Apple, Microsoft, Alphabet (Google).
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O Bitcoin ultrapassar a marca histórica de US$ 100 mil — ou impressionantes R$ 600 mil no Brasil — é mais do que uma vitória simbólica. É um marco psicológico que consolida o ativo como peça central no mercado financeiro global e destaca sua relevância em economias emergentes como a brasileira, como observado pelo Vice-Presidente de Novos Negócios do Mercado Bitcoin, Fabrício Tota.

Bitcoin ao alcance de todos

Em tempos de incerteza econômica global, muitos investidores – que ainda eram avessos aos criptoativos – estão começando a olhar diferente para o BTC.

Esse momento é impulsionado por fatores como as expectativas de um ambiente regulatório mais favorável nos EUA, incluindo a mudança na liderança da SEC e a possibilidade de bancos americanos custodiarem criptoativos. A entrada de players institucionais e o sucesso de ETFs de Bitcoin à vista já mostram que o mercado está deixando de ser alternativo para se tornar mainstream, complementa o executivo do MB.

Bárbara Espir, Country Manager da Bitso no Brasil, lembra que 2024 marca um momento decisivo para o Bitcoin e a indústria cripto.

Ao ultrapassar agora a marca histórica de US$ 100 mil, o BTC não apenas rompeu barreiras emocionais e resistências de preço, mas também reafirmou sua posição como um dos ativos mais relevantes do mercado financeiro. Neste momento, 100% das pessoas que compraram e guardaram bitcoin estão no positivo.

Espir também citou fatores como, por exemplo, mais regulamentação no mundo, halving, adoção institucional, aprovação dos ETFs de Bitcoin, para impulsionar a alta.

A introdução dos ETFs de bitcoin nos Estados Unidos, que atraíram mais de 50 bilhões de dólares em investimentos em apenas 10 meses – um número impressionante se comparado aos 250 bilhões acumulados pelos ETFs de ouro ao longo de duas décadas, explica a Country Manager da Bitso no Brasil.

Virou o jogo para o BTC

Segundo o Vice-Presidente Regional da Binance para a América Latina, Guilherme Nazar, o marco alcançado hoje registra um ponto de virada na jornada do Bitcoin de um ativo de nicho para um instrumento financeiro convencional, atraindo mais investidores institucionais e de varejo, uma narrativa poderosa e um impulsionador de sentimento que reforça a posição das criptomoedas no cenário financeiro e incentiva uma adoção mais ampla.

O fundador da Foxbit João Canhada, disse ao BeInCrypto que ver o Bitcoin chegar aos US$ 100 mil foi emocionante

Quando começamos a Foxbit há 10 anos, era difícil imaginar que ele sairia de fóruns de entusiastas tão rapidamente para ser reconhecido globalmente como uma reserva de valor e uma solução financeira inovadora. Esse marco é uma prova do amadurecimento do ativo e da confiança que tantas pessoas construíram ao longo dos anos. Mais do que preço, o Bitcoin simboliza liberdade e descentralização – e isso só está começando. O futuro da economia está sendo escrito agora., comemora Canhada.

Regulamentação para criptoativos impulsiona mercado no Brasil

Para Tota, o Brasil, por sua vez, está se destacando no radar cripto global. Os reguladores estão a todo vapor e temos diversas consultas públicas em andamento, bem como iniciativas como o Drex.

Temos a oportunidade de fazer com que o país se consolide como um polo para o futuro dos ativos digitais. Já ficou claro: o discurso de que “Bitcoin não é regulado” não envelheceu bem por aqui.

No Brasil, há um movimento crescente de inovação e educação que busca ampliar a adoção das criptomoedas. Iniciativas como a criação da BRL1, a stablecoin pareada ao real, somam-se a esforços contínuos para desmistificar o universo cripto e torná-lo mais acessível a empresas e usuários, reforça Bárbara Espir.

Mas os fatores que vêm influenciando favoravelmente o Bitcoin e outras criptomoedas vão além das fronteiras americanas. Diversos países estão em posição avançada na regulação do mercado, definindo regras que, ao mesmo tempo protegem os usuários e permitem que tanto os investidores de varejo quanto institucionais acessem esse mercado. Isso vem criando uma demanda crescente por criptomoedas em âmbito global, explica Nazar.

A Lua é limite?

Para o MB, vai além. O rompimento de US$ 100 mil não é o destino. É apenas o começo de uma nova era para o Bitcoin, conectando mercados, economias e investidores em uma revolução financeira global. Para o brasileiro, especialmente, “bitcoinizar” seu patrimônio nunca fez tanto sentido, diz Tota.

O analista CNPI, Rafael Lage, da CM Capital concorda com Tota e acredita que “os US$ 100 mil são apenas um detalhe”.

No curtíssimo prazo, os próximos objetivos são US$ 116.600 e US$ 132.400. Tudo agora dependerá de regulamentações governamentais mais favoráveis, que facilitará a aceitação do público e sua adoção no dia a dia. Além disso, novas tecnologias podem tornar a criptomoeda mais segura contra-ataques cibernéticos, acredita Lage. Hoje além do Bitcoin, temos mais de 10 mil criptomoedas. Como falei, a marca dos US$ 100 mil dólares é só o começo de uma nova era de moedas descentralizadas.

Desde sua criação por Satoshi Nakamoto em 2009, o Bitcoin deixou de ser uma curiosidade digital para se tornar um ativo globalmente relevante. A marca não é apenas um número simbólico, mas um testemunho de sua consolidação como um pilar da nova economia digital. Para aqueles que já duvidaram de sua resiliência, essa nova etapa reafirma o potencial transformador do Bitcoin no mundo financeiro, opina Luiz Calado, planejador financeiro CFP pela Planejar.

Bitcoin ao lado da NVIDIA, Apple, Microsoft, Alphabet (Google)

Segundo o Vice-Presidente Regional da Binance para a América Latina, Guilherme Nazar, a marca dos U$S 100 mil também coloca o Bitcoin de forma firme na curta lista de apenas sete ativos ou empresas que alcançaram mais de US$ 2 trilhões de dólares em capitalização de mercado, se unindo ao ouro e aos gigantes da tecnologia NVIDIA, Apple, Microsoft, Alphabet (Google) e Amazon.

Para maior exchange cripto em volume de negócios, a valorização histórica, ocorre sobretudo devido a mudanças estruturais significativas no mercado, possíveis mudanças regulatórias nos EUA sob a administração Trump e adoção institucional alimentada pelo sucesso dos ETFs de Bitcoin.

Com conversas sobre uma reserva estratégica de Bitcoin dos EUA e mais empresas adicionando Bitcoin aos seus tesouros corporativos, estamos à beira da verdadeira adoção global convencional.  Outro fator é a oferta fixa de 21 milhões de moedas, que se destaca como uma proteção natural contra a desvalorização da moeda fiduciária, impulsionando o aumento da demanda, finaliza Nazar.

Uma opinião unânime também foi a eleição de Donald Trump, com promessas robustas de alavancar a indústria de ativos digitais na maior economia do planeta. Assim como o novo comando da Comissão de Valores americana, também foi citado por todos.

No fechamento desta matéria, o Bitcoin é cotado acima dos US$ 102 mil, uma alta de quase 8% em sete dias.

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Aline Fernandes
Aline Fernandes atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por diversas redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia dentro do pregão da BM&F Bovespa, hoje B3...
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