Um grupo de arrecadadors de fundos do Partido Democrata está recorrendo a tokens não fungíveis (NFT) para obter um fluxo alternativo de receita.
O Front Row, novo grupo apoiado pelos democratas, está planejando o lançamento de um mercado político de NFT. A plataforma será usada exclusivamente para campanhas e causas do Partido Democrata.
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Por meio desse novo mercado NFT, uma campanha política cria obras em NFT, estabelece a quantidade de tokens que serão disponíveis e seus respectivos preços.
Além disso, o Front Row segue as leis tradicionais de financiamento de campanha que limitam o preço dos NFTs e a transparência das transações. Isso implica que cada ativo deve ter o preço máximo de US$ 5.800, que é o limite de contribuição por ciclo para candidatos federais. No entanto, os comitês de ação política (PACs) e os comitês partidários possuem diretrizes diferentes.
Aqueles que comprarem NFTs no site são considerados doadores, semelhantes aos doadores de campanhas tradicionais. Toda a receita com a venda dos tokens vai direto para a campanha, com exceção de uma taxa de transação, cobrada pela plataforma.
NFT e o mundo político
O Front Row declara que só vai vender NFTs de “indivíduos verificados, organizações ou campanhas que operam no espaço progressivo”. A primeira rodada de tokens disponibilizados pela plataforma foi criada pelo Partido Democrata do Texas.
No momento, o site conta com NFTs de diversos representantes democratas do estado, como Chris Turner e Toni Rose. Todos os tokens apresentados por candidatos têm um preço unitário de US$ 250.
Esta plataforma política pode ser a primeira de seu tipo nos EUA. No entanto, outro político tirou proveito dos colecionáveis digitais no início deste ano. Scott Jensen, de St. Paul, Minnesota, lançou uma série de NFTs durante sua corrida para o cargo de governador em agosto passado. Além disso, a organização de notícias americana AP vendeu um NFT dos resultados da eleição presidencial de 2020, que foram registrados na blockchain Ethereum (ETH).
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