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Fundador da Binance: “nunca comprei uma única memecoin”

2 mins
Atualizado por Luís De Magalhães

EM RESUMO

  • CZ insiste que nunca comprou memecoins, mas reconhece seu apelo cultural e especulativo nos mercados de cripto.
  • Processo de listagem da Binance enfrenta críticas, com CZ admitindo falhas que causam aumentos de preço de tokens em DEXs antes das listagens em CEXs.
  • Riscos regulatórios empurram projetos para memecoins, enquanto investidores buscam volatilidade e liquidez em vez de tokens de utilidade.
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Changpeng Zhao (CZ), cofundador e ex-CEO da Binance, respondeu ao aumento das especulações sobre sua conexão com memecoins. Ele enfatizou que nunca comprou nenhuma.

O esclarecimento segue um incidente recente envolvendo o token TST. Este token ganhou destaque após ser apresentado como exemplo em um tutorial agora excluído pela equipe da BNB sobre o lançamento de memecoins via a plataforma Four.Meme.

CZ responde a especulações durante incidente TST

Como relatado anteriormente pelo BeInCrypto, Zhao esclareceu que não teve envolvimento no aumento do TST. Na última postagem no X (antigo Twitter), ele abordou a situação novamente, gerando mais discussões.

Na declaração, CZ enfatizou que seu foco permanece na construção e na priorização dos fundamentos em vez do hype de mercado.

Eu não comprei uma única memecoin até agora, dizia a postagem.

No entanto, CZ esclareceu que isso não significa que ele é contra memecoins. Ele comparou sua posição sobre memecoins a outros ativos como carros esportivos, arte e tokens não fungíveis (NFTs)—nenhum dos quais ele investe ativamente, mas não se opõe a eles.

CZ também se distanciou das decisões de listagem da Binance. Ele explicou que exchanges competem para listar ativos populares com altos volumes de negociação. Isso frequentemente leva a listagens rápidas de tokens.

Enquanto isso, o ex-CEO reconheceu as falhas no processo de listagem da Binance.

Acho que o processo de listagem da Binance está um pouco quebrado, ele escreveu.

Além disso, ele explicou que a Binance anuncia uma listagem e depois a coloca no ar apenas quatro horas depois. Mesmo com um período de aviso seja necessário, esse curto prazo frequentemente faz com que os preços dos tokens disparem em exchanges descentralizadas (DEXs) antes que os traders aproveitem o aumento vendendo em exchanges centralizadas (CEXs). Embora uma solução para esse problema ainda seja incerta, ele alertou os traders para estarem cientes disso.

Sobre o motivo pelo qual os investidores se inclinam para memecoins em vez de tokens utilitários, CZ especulou sobre vários fatores. Portanto, ele apontou que desafios regulatórios tornaram os tokens utilitários alvo de ações judiciais. Assim, isso levou alguns projetos a se voltarem para ativos baseados em memes.

Além disso, ele observou que especuladores preferem ativos com movimentos de preços voláteis, já que ativos de valor estável tendem a ter menos atividade de negociação e liquidez. CZ também reconheceu a importância cultural das memecoins, reconhecendo suas comunidades dedicadas e valor de entretenimento.

Na verdade, não é a primeira vez que Zhao fala sobre memecoins. Anteriormente, ele alertou contra o hype excessivo, afirmando, “Memecoins estão ficando ‘um pouco’ estranhas agora.”

Apesar disso, o último relatório de mercado da Binance destacou o rápido crescimento das memecoins. Revelou que mais de 37 milhões de tokens já foram lançados. Por fim, projeções sugerem que esse número pode ultrapassar 100 milhões até o final do ano.

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Luís De Magalhães
Jornalista com mais de 15 anos de experiência, Luís de Magalhães esteve à frente de coberturas de alto impacto nas áreas de finanças e política na principais TVs do Brasil, como Globo e Band. Além disso, construiu sólida trajetória em gestão de reputação corporativa e construção de marca para empresas da nova economia no Brasil, Argentina, México, Chile e Colômbia.
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