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Crosstech: Mercado tradicional busca soluções cripto no Brasil

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Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • Evento em São Paulo aproxima empresas cripto do mercado tradicional.
  • Entidades buscam parcerias para integrar soluções digitais.
  • Digitalização de serviços é vista como necessária.
  • promo

A CrossTech Latam 2022, que ocorreu em São Paulo nos dias 26 e 27 de abril, reuniu diversos nomes do mercado financeiro do Brasil e do mundo. O evento, que contou com o apoio do Be[In]Crypto Brasil, também teve uma participação maior de empresas de criptomoedas.

Isto não ocorre por acaso. A indústria financeira está de olho nas inovações que vão marcar o futuro. No Brasil, esses avanços têm dois sinônimos importantes: open banking e PIX, duas tecnologias de inclusão digital que aproximam a população da digitalização.

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A evolução do mercado financeiro aproxima cada vez mais o espaço tradicional do universo cripto e isso ocorre porque ambos os lados tentam se encontrar um com o outro. As facilidades do blockchain em transações internacionais e os diversos serviços bancários que já são conhecidos pelos clientes são dois exemplos de produtos atrativos para os dois setores.

As inovações do mercado cripto foram um dos motivos que levaram a Crosstech a trazer fintechs do ramo para sua conferência, diz a lead consultant Jennifer Holguin, da crosstech consultancy powered by Mohr World Consultancy.

Ela falou com o Be[In]Crypto Brasil sobre a importância do evento como forma de aproximar empresas, fomentar parceiras e incentivar a adoção de práticas que vão definir o futuro da indústria financeira.

  • A Crosstech atua há mais de dez anos. Quais foram os maiores avanços vistos no Brasil neste período?

Esta é nossa quarta ou quinta conferência no Brasil desde que começamos os eventos anos atrás. Nossa primeira conferência no país teve cerca de 67 pessoas, e agora temos quase 200, com nove empresas expositoras e parceiras, portanto ela se tornou um grande link. É um dos maiores crescimentos que eu já vi e estou impressionada com isso.

Em 2021, tivemos muitas empresas de fora do Brasil. No início, eram poucas interessadas, a maior parte companhias de investimentos. Desta vez, temos muitas de outros países e isso é bom porque mostra que elas estão se integrando e expandindo, incluindo a forma como fazer negócios entre países diferentes.

  • O mercado brasileiro está mais interessante para o exterior ou são as empresas locais que estão buscando outros países?

Ambos. Nossa consultoria recebeu pedidos de vários clientes que querem vir ao Brasil fazer parcerias e também empresas brasileiras interessadas em crescer e ter acesso a outras partes do mundo, e isso passa por fazer parcerias com vários países.

  • O evento em 2022 conta com vários painéis sobre tecnologias digitais e criptomoedas. Como este novo mercado financeiro vai influenciar o futuro?

Esta é uma nova era, então tudo é uma melhoria, que estão os mostrando como as coisas melhoraram. Eu acho que as empresas tradicionais estão procurando novas formas de melhorar e, definitivamente, bancos digitais, cripto e aplicações são uma nova era e a forma de atingir novos clientes hoje em dia.

Um número maior de pessoas está pronta para expandir e vendas digitais instantâneas são a novidade para todos.

As empresas cripto estão mais interessadas nas finanças tradicionais ou são as finanças tradicionais que estão em busca de soluções digitais?

O que temos visto são as finanças tradicionais avançando no mundo digital. Elas sabem que precisam atingir novos clientes na população jovem e, para isso, precisam de parcerias digitais.

Há pessoas que estão se formando e é preciso encontrar uma forma de se comunicar com elas. São pessoas já inseridas no mercado digital.

  • Que tipos de parceiras a Crosstech espera ajudar a criar no evento?

O nosso objetivo é conectar empresas com outras que as ajudem a fazer com que seus negócios cresçam e também com clientes. Para esse ano, o esperado são parcerias na área de software, com empresas tradicionais procurando por parceiros que as ajudem a crescer na área de vendas digitais.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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