As declarações do presidente argentino foram proferidas na quarta-feira (11), durante sua participação no “Caja Negra”, programa jornalístico veiculado no YouTube.
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Durante a entrevista, o presidente do país sul-americano deu sua opinião sobre as criptomoedas, avaliando seus prós e contras:
“A discussão sobre o funcionamento das criptomoedas é mundial e devo confessar que é uma questão de cuidado, no meu caso, com o desconhecido. Mas não há como negar, talvez sejam um bom caminho”.
O presidente argentino destacou ainda que o avanço das criptomoedas é “irreversível”, e que esse tema já está em debate, não só em escala nacional, mas também internacional. “Há uma grande discussão sobre a operação de criptomoedas, não só na Argentina, é um debate global”, disse.
Combate à inflação
O presidente da Argentina também destacou que as criptomoedas são um importante instrumento de combate à inflação:
“A questão é como nos inserimos […] a maior vantagem para nós é que eles de alguma forma contêm a inflação por se tratar de uma moeda forte.”
No entanto, ele ressaltou que a questão das criptomoedas deve ser tratada com cuidado. “Também é verdade que geram insegurança porque os desfalques e fraudes já foram verificados com seu uso. É uma questão de cuidado, no meu caso por causa do desconhecido e porque não se entende como essa fortuna se materializa”, enfatizou.
“Não quero arriscar muito porque as coisas aí se misturam, como o econômico, o tecnológico, o transparente e o não transparente”.
Nesse sentido, o presidente Fernández expôs a necessidade de regular as criptomoedas de alguma forma “porque pode levar a abusos”.
Uma visão diferente da do presidente do banco central argentino
As declarações do presidente argentino contrastam com a posição de Miguel Ángel Pesce, presidente do Banco Central da Argentina (BCRA), que recentemente destacou que o Bitcoin “não é um ativo financeiro”.
Conforme relatado pelo BeInCrypto en Español, o presidente do BCRA acrescentou que esses tipos de instrumentos não são desejados no mercado de câmbio, pois poderia supostamente ser muito prejudicial para o “instrumento” (Bitcoin) e para os regulamentos do BC argentino, já que poderia reduzir o controle sobre as transações entre cidadãos.
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