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Criador da DOGE afirma que metaverso da Shiba Inu é falso

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Atualizado por Anderson Mendes

EM RESUMO

  • Tudo começou após a equipe responsável pelo ecossistema da Shiba Inu anunciar mais detalhes sobre o seu projeto de metaverso.
  • Billy Markus afirmou que a Shiba Inu estaria tentando usar a usabilidade do Ethereum para dar credibilidade ao seu metaverso.
  • DOGE e SHIB estão em alta nesta semana.
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O cofundador da Dogecoin (DOGE), Billy Markus, afirmou que o futuro metaverso da Shiba Inu (SHIB) será “aleatório” e terá “terrenos falsos”.

A “rivalidade” entre as duas meme coins não é novidade. A própria SHIB já foi nomeada como “DOGE killer”, termo em inglês que pode ser traduzido como “assassina da DOGE”. Porém, Markus elevou ainda mais o antagonismo entre os dois projetos ao tecer críticas diretas à Shiba Inu em seu perfil no Twitter.

As críticas do criador da DOGE

Tudo começou nesta quarta-feira (30), após a equipe responsável pelo ecossistema da Shiba Inu anunciar mais detalhes sobre o seu projeto de metaverso. Entre os principais destaques, está o fato de que seus terrenos virtuais serão vendidos em Ethereum (ETH).

A decisão da equipe de optar pelo ETH, e não pelo seu token nativo, parece ter irritado o criador da Dogecoin, que no dia seguinte disse que isso estaria sendo feito somente para tentar dar credibilidade ao projeto.

“Estão criando um metaverso aleatório e vendendo terrenos falsos com o Ethereum adicionando utilidade ao seu projeto. Quero dizer, se as pessoas quiserem dar aos desenvolvedores ainda mais dinheiro, vá em frente, mas se eu fosse um detentor de SHIB, ficaria irritado. ”

Ainda em seu Twitter, Markus admitiu ser ríspido com seus comentários, mas que isso se daria pelo fato dele ter lucrado apenas US$ 3.000 dólares com a DOGE – que já chegou a ter um valor de mercado acima de US$ 80 bilhões. Ele ainda destacou que todas as outras criptomoedas meme seriam uma “repugnarão de dinheiro nojento”.

Apesar de ter abandonado a Dogecoin há anos, o programador continua dando palpites sobre o projeto. Recentemente, ele afirmou que a DOGE deveria focar em atuar como uma verdadeira moeda digital, e não apenas como uma meme coin.

Como será o metaverso da Shiba Inu?

A equipe responsável pela Shiba Inu anunciou planos de expandir seu ecossistema para um metaverso em fevereiro deste ano, gerando animo no mercado. Conforme sua última postagem em blog, o novo ambiente digital terá 100.595 lotes de terra, que serão classificadas entre públicas e privadas, com somente as públicas estando disponíveis para compra.

A primeira rodada de vendas destes terrenos ainda não possui data, mas foi informado que contará com 36.431 unidades, que serão divididas em quatro categorias. Os preços de cada terreno irão variar de 0,2 ETH até 1 ETH, conforme seu nível de raridade e benefícios oferecidos, como renda passiva e reunir recursos de jogos.

Apesar de enfatizar que os tokens SHIB, BONE e LEASH – pertencentes ao seu ecossistema – terão papel importante em seu metaverso, a equipe da Shiba Inu enfatizou os motivos de usar uma “moeda neutra” como o ETH como forma de pagamento pelos seus terrenos virtuais:

“Usar nossos Tokens de Ecossistema é um risco, pois precisaríamos despejar o preço de nossos próprios tokens para descontá-los! E isso está longe de nossos planos.”

Meme coins em alta

Contrariando previsões, tanto a DOGE quanto a SHIB continuam na lista das principais criptomoedas em capitalização do mercado. Segundo dados do CoinGecko,  elas possuem um valor acima de US$ 18 e US$ 14 bilhões, respectivamente.

Enquanto a DOGE acumula uma alta de 7,2% nos últimos sete dias, a SHIB subiu 6% neste período. No entanto, ambas ainda estão, respectivamente, 80% e 70% abaixo das suas máximas históricas de preço.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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