A Copa do Mundo da FIFA é sem dúvida o maior evento esportivo do mundo após as Olimpíadas, e a versão deste ano também deve ser sem precedentes quando o assunto é o lançamento de criptomoedas para o público em geral.
Um dos motivos é o destaque da indústria entre os patrocinadores do evento. No início deste ano, os organizadores da Copa do Mundo escolheram a plataforma de criptomoeda Crypto.com como um dos principais patrocinadores do evento. A competição com uma das maiores audiências do planeta dará à exchange exposição a uma audiência estimada de cinco bilhões de espectadores quando o evento começar em 20 de novembro.
A plataforma está entre as mais bem-sucedidas na obtenção de acordos promocionais, por meio da produção de comerciais e da conquista de direitos de nomeação de arenas. Estes têm sido seminais, não apenas para manter a marca no ar, mas também para fornecer uma exposição mais ampla às criptomoedas em geral.
Visa é a mais recente empresa TradFi a adotar NFTs
A Visa, uma das principais patrocinadoras da associação global de futebol FIFA, está colaborando com a Crypto.com para aumentar a conscientização sobre o evento. A empresa de pagamentos está leiloando cinco tokens não fungíveis (NFTs) que apresentam gols notáveis de diferentes países em Copas do Mundo anteriores. O leilão está aberto até 8 de novembro, e os lucros serão destinados à caridade, disse a Visa.
Além desses NFTs, a Visa também proporcionará uma oportunidade para os fãs criarem os seus próprios colecionáveis durante o evento. Os torcedores que assistirem à Copa do Mundo podem participar de partidas de quatro minutos, seis contra seis, que ocorrem no FIFA Fan Festival.
O local do para criação da NFT capturará seus movimentos e criará GIFs exclusivos nas cores de sua seleção favorita. Os fãs podem escolher receber seu GIF como um NFT por meio de uma conta Crypto.com.
Adoção salta desde a última Copa do Mundo
Embora a conscientização sobre criptomoedas tenha se espalhado desde a última Copa do Mundo, as circunstâncias também mudaram para o país anfitrião anterior, a Rússia. O país invadiu a Ucrânia em fevereiro, resultando em sanções econômicas que o isolaram financeiramente de grande parte do mundo. Consequentemente, muitos russos começaram a usar criptomoedas para realizar transações ou armazenar seus fundos.
No entanto, apesar do espírito de inclusão financeira da criptomoeda independente da autoridade centralizada, tornou-se difícil para as exchanges continuarem oferecendo seus serviços aos usuários do país.
As sanções subsequentes impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia proibiram muitas exchanges de operarem na Rússia. Outros venderam seus negócios no país devido às limitadas perspectivas de expansão criadas pela guerra.
Enquanto isso, o uso de criptomoedas também acelerou drasticamente na região que sediará a próxima Copa do Mundo.
A adoção de criptomoedas cresceu mais rapidamente no Oriente Médio no ano passado do que em qualquer outro lugar, de acordo com a Chainalysis. Muito disso foi estimulado por investimentos nos Emirados Árabes Unidos, um país do Golfo vizinho ao Catar.
Com o estabelecimento de sedes regionais por algumas das maiores empresas de criptomoedas do mundo, os Emirados Árabes Unidos estão se posicionando como um centro global de criptomoedas.
Tokens de futebol surgem em todo mundo
À medida que a Copa do Mundo se aproxima, as criptomoedas associadas ao esporte também estão surgindo. O mais notável foi a Chiliz ( CHZ ), o token por trás do Socios.com, que fez parceria com muitos grandes clubes de futebol. Nas últimas duas semanas, o preço do CHZ subiu quase 43%, segundo o CoinGecko .
A Copa do Mundo deste ano também pode ser a última a apresentar dois dos maiores jogadores do esporte. Lionel Messi e Cristiano Ronaldo estão na casa dos trinta anos, na reta final de suas carreiras profissionais.
Ainda assim, suas participações estimularam o interesse em fichas de torcedores de suas respectivas seleções nacionais, Argentina e Portugal. Os fan tokens ARG e POR subiram quase 50% nas últimas duas semanas.
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