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Conselheiro do BIS elogia inovação do Drex

2 mins
Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • Conselheiro do BIS disse que a CBDC brasileira é a mais inovadora do mundo.
  • A moeda digital brasileira está à frente de projetos asiáticos, por exemplo.
  • A fala ocorreu no Blockchain Rio 2024.
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O Drex, a CBDC brasileira em desenvolvimento pelo Banco Central (BC), foi aclamado como a iniciativa mais inovadora do mundo. Assim, a declaração foi feita pelo conselheiro de inovação do Banco de Compensações Internacionais (BIS), Italo Borsatto no Blockchain Rio 2024.

A declaração de Borsatto destaca como o Brasil está se consolidando como referência no cenário das CBDCs.

Drex está a frente de outros projetos avançados 

Além disso, Borsatto, que atua no hub de inovação do BIS em Hong Kong, destacou o pioneirismo do projeto brasileiro. Em suma, a CBDC brasileira está em estágio mais avançado em relação a outras iniciativas ao redor do mundo.

“O Brasil segue como referência em CBDC. Vemos projetos avançados na Coreia do Sul, Hong Kong e Cingapura, mas o Brasil é o mais arrojado, com um cronograma concreto”, afirmou o conselheiro.

Um dos aspectos que diferencia o Drex é a sua abertura à iniciativa privada. De forma geral, outros países adotam uma postura mais discreta em relação ao desenvolvimento de suas CBDCs. Por outro lado, o Brasil está promovendo um diálogo aberto com o setor privado.

Buscando, assim, a colaboração e expertise para criar uma moeda digital que atenda às necessidades da população e do mercado.

A inovação do Drex também se reflete na sua arquitetura tecnológica, que utiliza a blockchain para garantir a segurança e a transparência das transações. Além disso, o projeto prevê a criação de uma plataforma aberta para o desenvolvimento de aplicações financeiras. Impulsionando, portanto, a inovação no setor e ampliando o acesso da população a serviços financeiros.

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Segurança e privacidade ainda são desafios do projeto 

Apesar dos elogios, o projeto ainda enfrenta desafios, como a garantia da privacidade das transações. Borsatto reconhece essa dificuldade, mas acredita que o Drex ainda terá grandes méritos, mesmo que a questão da privacidade não seja totalmente resolvida.

“Se a questão da privacidade for resolvida ou não no Drex, temos que aceitar que as blockchains públicas têm os dados compartilhados”, ponderou o conselheiro.

O reconhecimento internacional do Drex como a CBDC mais inovadora do mundo reforça a posição do Brasil como um importante player no cenário das finanças digitais.

O projeto tem o potencial de transformar o sistema financeiro brasileiro, tornando-o mais eficiente, inclusivo e acessível a todos. A expectativa é que o Drex seja lançado oficialmente em 2024, após a conclusão dos testes piloto e da aprovação da legislação específica.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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