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CEO da Coinbase diz que Bitcoin pode ser a salvação dos Estados Unidos

2 mins
Por Harsh Notariya
Traduzido Aline Fernandes

EM RESUMO

  • Brian Armstrong sugere que o Bitcoin poderia estabilizar os EUA em meio ao aumento da dívida.
  • A dívida dos EUA cresce rapidamente, adicionando US$ 1 trilhão a cada 3 ou 4 meses, diz Sterling.
  • O Bitcoin é visto como um ativo deflacionário em um cenário de expansão fiscal.
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A dívida nacional dos EUA atinge níveis sem precedentes. Em meio a questão financeira, Brian Armstrong, CEO da Coinbase, propõe o Bitcoin como um potencial tábua de salvação para a estabilidade financeira do país.

Essa proposta surge em resposta a um post revelador do analista Robert Sterling. Ele mostra o rápido aumento da dívida nacional por meio de um gráfico visualmente impressionante e codificado por cores.

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EUA acrescentam US$ 1 trilhão em dívidas a cada 3 ou 4 meses

A análise de Sterling apresenta um quadro terrível, revelando um país à beira de um abismo financeiro. “Este é o gráfico mais assustador que já fiz”, afirma ele, retratando a escalada implacável da dívida nacional. Notadamente, antes eram necessários seis anos para adicionar um trilhão de dólares a essa dívida; agora, esse valor é acumulado a cada 90-120 dias.

A crítica bipartidária de Sterling de fato destaca o papel dos dois principais partidos políticos nessa escalada alarmante.

“A explosão da dívida foi o único fenômeno bipartidário da minha vida. Para nós, conservadores, não podemos culpar apenas Biden e Obama. Para vocês, democratas, não podem culpar apenas Trump. A culpa é de ambos os partidos, de todos os presidentes e de todos os Congressos”, afirmou Sterling.

Além disso, o analista atribui o crescimento exponencial da dívida às políticas iniciadas por George W. Bush, exacerbadas pela Grande Recessão e pelos gastos desenfreados das administrações subsequentes. Na verdade, essa questão apartidária fez com que a dívida nacional saísse do controle.

CEO da Coinbase diz que Bitcoin pode ser a salvação dos Estados Unidos
Dívida nacional dos EUA. Fonte: X (Twitter)

Em resposta às revelações alarmantes de Sterling, Armstrong defende o Bitcoin como um meio de expressar preocupação e conduzir possivelmente os EUA à salvação financeira de longo prazo.

“Você pode comprar Bitcoin como uma forma de votar com seus dólares, enviar uma mensagem clara e, potencialmente, até mesmo salvar os EUA a longo prazo. Um retorno ao padrão ouro”, disse Armstrong.

A opinião de Armstrong reflete um discurso crescente sobre a sustentabilidade das políticas monetárias tradicionais e a busca por alternativas viáveis. Enquanto isso, o próximo halving do Bitcoin, que reduzirá a taxa de criação de novas moedas pela metade, destaca ainda mais seu apelo como um ativo deflacionário em meio à expansão fiscal desenfreada nos EUA.

Como figuras políticas, como o ex-presidente Donald Trump, alertam sobre a “bomba-relógio” da dívida não resolvida, a conversa em torno do Bitcoin assume uma nova urgência. Seja como for, surpreendentemente, a dívida dos EUA aumentou em US$ 275 bilhões em um único dia em outubro de 2023, elevando o total para um recorde de US$ 33,44 trilhões.

Esse rápido acúmulo de dívidas supera a capitalização de mercado da maioria dos ativos cripto, sinalizando uma crise iminente.

Em uma crítica velada de humor, Elon Musk destaca o estado precário do dólar americano, comparando-o a uma “moeda fraudulenta” devido às suas políticas inflacionárias e controle centralizado. Com um limite de fornecimento fixo e uma rede descentralizada, o Bitcoin contrasta fortemente com as pressões inflacionárias do dólar americano.

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Aline Fernandes
Apaixonada pelo que faz, Aline Fernandes é uma profissional que atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por quase todas as redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia...
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