2020 não está sendo um ano fácil para os brasileiros, as expectativas de uma melhora econômica desceram por ralo abaixo com a chegada da pandemia do Covid-19 (coronavírus) no país. Desde o início do ano o dólar subiu, a Selic caiu, a bolsa despencou e o bitcoin teve uma queda de quase 50% do seu valor.
Porém, o que para uns pode parecer um cenário desastroso, para outros foi uma oportunidade. Com o último corte na Selic, que reduziu de 3,75% para 3%, os pequenos investidores voltaram seus olhares para a bolsa e as criptomoedas.
Apesar de a bolsa passar por um momento de muita volatilidade, algumas ações seguem em constante crescimento. E no caso das criptomoedas, todas as perdas sofridas em março já foram recuperadas.
Os pequenos investidores brasileiros estão aproveitando os juros baixos, as constantes quedas da bolsa e a expectativa do halving do bitcoin, que vai acontecer hoje, para diversificar os investimentos e comprar mais ações e moedas virtuais.
R$ 33 bilhões a mais na bolsa de valores
Março foi um mês conturbado para os investidores, a bolsa derreteu 30% e teve seis circuit breakers. Mas isso não impediu que os pequenos investidores fossem às compras e aumentassem em R$ 17 bilhões sua posição no mercado de ações no mês. Segundo dados da B3, de janeiro a abril houve um crescimento de cerca de R$ 33 bilhões a mais no mercado acionário vindos de brasileiros. Se levarmos em cota o crescimento de novos investidores, de janeiro ao fim de abril deste ano, cerca de 558 mil novas pessoas físicas entraram no mercado de ações, fundos imobiliários, índice (ETFs) e de investimentos (Fidcs e FIPs). Hoje são cerca de 2,3 milhões de pessoas físicas no mercado acionário, quase três vezes o total de 2018. Esse aumento do protagonismo representa 25% das negociações da B3 em maio. Antes disso, a maior participação de pessoas físicas na bolsa foi em agosto de 2010, com 27%. Tales Fontes, sócio da AF Invest disse que há dois fatores contribuindo para o aumento de risco na carteira do brasileiro. O primeiro fator é a democratização dos investimentos. O “boom” das corretoras e casas de análise, a diminuição dos custos das transações e taxas mais baixas e o maior acesso à informação, ajudaram a educar o investidor. Já o segundo fator é o medo de ficar fora da nova onda de alta. As pessoas entenderam que vender em queda só ajuda a piorar a situação.Exchanges crescem 30%
No mercado cripto a situação é a mesma, apesar da queda do bitcoin em março, as negociações e novos clientes das exchanges brasileiras cresceram. As maiores corretoras de criptomoedas do país relataram um crescimento de 15% até 30% de novos usuários, em comparação com 2019. Já o volume negociado nas exchanges dobrou em março e, em alguns dias, chegou a ser cinco vezes maior do que a média diária de 2019. Além dos juros baixos, outros motivos contribuem para o crescimento do interesse dos pequenos investidores brasileiros em moedas virtuais. A constante desvalorização do real, o acesso à informação e a facilidade para entrar no mercado cripto são alguns dos motivos. Além disso, a expectativa da valorização do bitcoin com a aproximação do halving, que vai acontecer hoje, e, o já falado anteriormente, medo de ficar de fora da “nova onda de altas” vem reforçando a tendência de crescimento do mercado cripto.Isenção de responsabilidade
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Airí Chaves
Com formação em marketing pela Universidade Estácio de Sá e um mestrado em liderança estratégica pela Unini, escreve para diversos meios do mercado de criptomoedas desde 2017. Como parte da equipe do BeInCrypto, contribuiu com quase 500 artigos, oferecendo análises profundas sobre criptomoedas, exchanges e ferramentas do setor. Sua missão é educar e informar, simplificando temas complexos para que sejam acessíveis a todos.
Com um histórico de escrita para renomadas exchanges brasileiras...
Com formação em marketing pela Universidade Estácio de Sá e um mestrado em liderança estratégica pela Unini, escreve para diversos meios do mercado de criptomoedas desde 2017. Como parte da equipe do BeInCrypto, contribuiu com quase 500 artigos, oferecendo análises profundas sobre criptomoedas, exchanges e ferramentas do setor. Sua missão é educar e informar, simplificando temas complexos para que sejam acessíveis a todos.
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