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Clientes acusam Midas Trend de ruir pela segunda vez e criar terceira pirâmide

2 mins
Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Clientes acusam Midas Trend 2.0 de interromper pagamentos
  • Suposta pirâmide teria ruído assim que terceiro negócio foi lançado
  • Empresa lança token próprio atrelado a suposto terceiro bot de arbitragem
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A Midas Trend, empresa investigada pela CVM desde 2019, é acusada novamente de interromper pagamentos a clientes. Usuários apontam que a Midas Trend 2.0, segundo investimento lançado no começo do ano, seria nova pirâmide que ruiu.
O segundo negócio de bot de arbitragem da empresa, chamado de Midas Trend 2.0, teria interrompido pagamentos a investidores. Em conversas entre grupos de usuários, várias pessoas reclamam que os saques não estão sendo realizados. Outros apontam que continuam recebendo, mas os prazos aumentaram. A extensão seria sinal de novos problemas para pagar. A Midas 2.0 surgiu em meio à crise generalizada na empresa em abril. Acusada de operar um esquema sofisticado de pirâmide financeira, ela parou de efetuar pagamentos no final de 2019, junto com diversos outros negócios similares, como Atlas Quantum e Genbit. Há cerca de quatro meses, o sócio Deivanir Vieira Santos disse que a empresa devia R$ 60 milhões. Hoje, segundo cálculos divulgados pela própria Midas, o montante devido ainda está na casa dos R$ 45 milhões. Os números, porém, não passam por qualquer tipo de auditoria externa. A Midas Trend diz hoje estar sediada no Canadá. No entanto, a empresa opera no Brasil por meio da Dvs Gestao Empresarial Eireli, registrada no nome de Deivanir, com sede em Salvador. Ela substitui a MT Desenvolvimento Tecnologico LTDA, registrada no nome do irmão, Devanney Vieira Santos. Devanney também é sócio da Midas Trend e foi envolvido em reconhecidas pirâmides financeiras. Hoje, atua como coach financeiro no Instagram. Participe da nossa Comunidade de Trading no Telegram para acessar sinais exclusivos de negociação, conteúdo educacional, discussões e análises de projetos!

Midas Trend opera terceiro negócio, agora com token próprio

A acusação de que uma segunda pirâmide teria ruído vem logo depois da Midas Trend lançar um terceiro negócio. Dessa vez, a oferta se dá por meio de um token próprio chamado Dominus Money (TDM). A moeda, no entanto, ainda não aparece registrada em nenhuma plataforma de monitoramento de criptomoedas. Dessa maneira, assim como a o TreepToken (TPK), da Genbit, o ativo não tem valor algum. Segundo fundador, Deivanir Santos, o ativo funcionará como um token imobiliário que permitirá a “qualquer pessoa ter um apartamento em Miami, Londres e Paris”. No entanto, a empresa une o token à comercialização de outro suposto bot de arbitragem de criptomoedas. Segundo um vídeo publicado no YouTube por um investidor, a empresa oferece planos de investimento do TDM que são praticamente os mesmos ofertados pela Midas Trend desde o começo. Os preços vão de US$ 30 a US$ 1.450 mensais. Fontes ouvidas pelo BeInCrypto, no entanto, garantem que os robôs da Midas nunca foram vistos em funcionamento. A chamada Midas Trend 1.0 parou de pagar clientes em 2019. Desde então, os sócios dizem efetuar pagamentos pontuais a alguns usuários. Segundo especialistas, a estratégia de lançar novos negócios em meio a cobrança de credores é uma clara estratégia para ganhar tempo. Enquanto isso, os envolvidos no suposto esquema poderiam se livrar de bens para evitar bloqueios judiciais. As empresas e os sócios são réus em pelo menos 90 ações na Justiça por todo o país.
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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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