Um cliente processou o Banco do Brasil após ter seus cartões de crédito clonados e usados na compra de bitcoins. O cliente pediu uma indenização por danos morais já que o Banco demorou para estornar os valores gastos nos cartões.
O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia condenou hoje, dia 01/04/2020, o Banco do Brasil a indenizar um de seus corretores que teve seus cartões de crédito clonados para a compra de criptomoedas no exterior. A decisão foi tomada por um juiz da primeira instância, cabendo recurso pela instituição financeira.
Cartão clonado não foi solicitado pelo cliente

A obrigação de cuidar da segurança dos dados é do cliente

“Sustenta que também o autor é responsável, vez que não observou a responsabilidade de guarda em segurança de seus documentos pessoais e senhas.”Quanto à obrigação de indenizar, a instituição financeira disse ser sem fundamento, já que os valores foram estornados e que não ouve bloqueio dos cartões ou da conta corrente do correntista. O juiz responsável pelo caso decidiu a favor do cliente. Ele disse que, segundo as provas enviadas, fica evidente que o cliente não pode ser responsabilizado pela “perda” dos dados pessoais, já que o cartão adicional solicitado não necessita que seja informada a senha para compras, somente é solicitado as informações dos dados do cartão. Além disso, o Banco do Brasil falhou em comprovar que a fraude foi praticada por terceiros e que o autor do processo teria sido negligente quanto a segurança dos dados do seu cartão. Portanto ficou decidido que a instituição financeira terá que pagar ao corretista a quantia de R$ 7 mil de indenização por danos morais.
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Airí Chaves
Com formação em marketing pela Universidade Estácio de Sá e um mestrado em liderança estratégica pela Unini, escreve para diversos meios do mercado de criptomoedas desde 2017. Como parte da equipe do BeInCrypto, contribuiu com quase 500 artigos, oferecendo análises profundas sobre criptomoedas, exchanges e ferramentas do setor. Sua missão é educar e informar, simplificando temas complexos para que sejam acessíveis a todos.
Com um histórico de escrita para renomadas exchanges brasileiras...
Com formação em marketing pela Universidade Estácio de Sá e um mestrado em liderança estratégica pela Unini, escreve para diversos meios do mercado de criptomoedas desde 2017. Como parte da equipe do BeInCrypto, contribuiu com quase 500 artigos, oferecendo análises profundas sobre criptomoedas, exchanges e ferramentas do setor. Sua missão é educar e informar, simplificando temas complexos para que sejam acessíveis a todos.
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