Outrora otimista, o Diretor de Tecnologia da Informação (CIO) da Guggenheim Partners, Scott Minerd, acredita que o preço do Bitcoin (BTC) pode atingir US$ 8.000 em breve.
Em entrevista à CNBC durante a última reunião do Fórum Econômico Mundial, em Davos na Suiça, o CIO de uma das maiores empresas de investimentos do mundo falou sobre a queda atual do BTC. Ao contrário de outras previsões dadas no passado, Minerd parece agora bastante pessimista com o futuro de curto e médio prazo do ativo.
Bitcoin abaixo de US$30.000 e seus problemas
De acordo com Minerd, quanto mais tempo o Bitcoin ficar abaixo de US$ 30.000, maior são as chances da criptomoeda buscar novas mínimas anuais. No fechamento da matéria, o BTC era negociado em US$ 29.330, tendo atingido US$ 26.900 no dia 12 deste mês – menor valor visto em todo o ano, segundo o CoinGecko.
Para o diretor, o maior catalisador para a forte queda do BTC, que desvalorizou 25% nos últimos 30 dias, tem sido o Federal Reserve (FED) dos Estados Unidos, que aumentou recentemente a taxa de juros do país. A decisão da instituição ocasionou um efeito cascata, com grande parte dos bancos centrais ao redor do mundo também aumentando suas taxas de juros.
“Quando cai consistentemente abaixo de 30.000 [dólares], 8.000 [dólares] é a mínima final, então acho que temos muito mais espaço para o lado negativo, especialmente com o FED sendo restritivo”.
Outro que compartilha do pessimismo de Minerd é Robert Kiyosaki, conhecido pela sua obra Pai Rico, Pai Pobre. Para o escritor, o Bitcoin pode cair para a faixa de preço de US$ 11.000 – US$ 8.000.
Porém, vale destacar que o CIO da Guggenheim Partners não possui um histórico muito assertivo em relação ao preço futuro da criptomoeda. Em abril do ano passado, ele afirmou que o BTC poderia cair para US$ 20.000. Já em julho do mesmo ano, um fundo poderia ser feito em US$ 15.000.
Todavia, sua previsão mais ousada foi quando disse que o ativo poderia alcançar a faixa de preço de US$ 400.000 – US$ 600.000. Nenhuma dessas afirmações se mostrou correta até o momento.
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Criptomoedas são ‘lixo’
Falando sobre o mercado de criptomoedas em geral, que segue a queda do Bitcoin, Minard afirma que “a maioria dessas moedas não são moedas, são lixos”. Dessa forma, o diretor assume ter uma visão semelhante ao cofundador da Dogecoin (DOGE), que disse recentemente que 95% dos projetos cripto seriam apenas golpes.
Apesar de elogiar o Bitcoin e o Ethereum (ETH), o CIO afirma que nenhuma criptomoeda atual consegue ser um “player dominante” no mercado, apresentando vantagens em relação as moedas FIAT. Para ele, o “protótipo certo” precisa ser um meio de troca, reserva de valor e unidade de conta, algo não existente atualmente em sua visão.
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