O CEO do Telegram perdeu Bitcoin após uma corretora de criptomoedas ser invadida. Pavel Durov comprou mais de 2 mil unidades de Bitcoin (BTC) há seis anos atrás e perdeu uma parte das criptomoedas em uma exchange acusada de praticar golpes envolvendo o Bitcoin.
Pavel Durov comprou 2.070 Bitcoin no final de 2013. Naquele ano, a criptomoeda estava sendo cotada por US$ 750 no momento em que o CEO e criador do Telegram decidiu investir em Bitcoin. No total, o executivo investiu US$ 1,5 milhão na criptomoeda.
Dono do Telegram usou exchange envolvida em golpe
Em 2013 Pavel Durov comprou Bitcoin na WEX. A corretora de criptomoedas russa é acusada de envolvimento em vários golpes. Investigações mostram que a Wex corresponde também a exchange BTC-e, que que também é acusada de envolvimento em golpes. O CEO do aplicativo de conversação jamais imaginaria que seus Bitcoins estivessem em uma exchange envolvida em crimes financeiros. Assim como milhares de clientes da exchange russa, Durov perdeu parte das criptomoedas que estavam na WEX após um suposto ataque hacker. O nome da WEX/ BTC-e é apontado como um local para a lavagem de dinheiro de golpes envolvendo o roubo de criptomoedas. Estima-se que US$ 4 bilhões foram “lavados” na exchange criminosa que guardou Bitcoin do CEO do Telegram. Até então, a WEX/ BTC-e era a maior corretora de criptomoedas da Rússia.Pavel Durov perdeu dinheiro com Bitcoin
O executivo do Telegram não esperava por uma profunda desvalorização do Bitcoin. A queda aconteceu pouco tempo depois que Pavel investiu mais de R$ 6 milhões. O preço do Bitcoin caiu de US$ 750 para cerca de US$ 230, o que fez o CEO do aplicativo russo perder uma quantidade significativa em dinheiro. Porém, o empresário decidiu guardar (hodl) o Bitcoin e não vendeu as criptomoedas no momento de baixa no mercado. O resultado não demorou a aparecer para o executivo que investe em criptomoedas. Depois da profunda desvalorização, o preço do Bitcoin finalmente voltou a subir a longo prazo. Pavel esperou por quatro anos para conseguir um lucro surpreendente com o investimento de 2013. Sendo assim, em 2017 o valor investido em Bitcoin já valia quase 23 vezes mais. A valorização do Bitcoin naquele período fez com que o criador do Telegram faturasse US$ 35 milhões à época.WEX/ BTC-e envolvida com ransomware e ataques
A exchange também está envolvida em golpes que se relacionam com o ataque da Mt. Gox. Entre 2014 e 2017 a corretora de criptomoedas é acusada de cometer crimes que incluem a venda de Bitcoins roubados da Mt. Gox em 2014. A exchange perdeu 850 mil unidades de Bitcoin (BTC), em uma das maiores invasões que já aconteceu no mercado de criptomoedas. Além de criptomoedas da Mt. Gox, a WEX/ BTC-e é acusada de envolvimento com outras fraudes. A exchange que foi utilizada por Pavel Durov é apontada como o destino de 95% dos Bitcoins pagos em ataques ransomwares durante quatro anos. Investigações sobre o caso mostram ainda que um programa de mineração em forma de malware todo tem ligações com a WEX/ BTC-e. Conhecido como Samsam, o malware atacava equipamentos para utilizar o poder computacional para a mineração de Bitcoin. O ataque aconteceu em 2017 e o Samsam foi espalhado por todo o mundo. Não foi revelado qual o valor em Bitcoin que Pavel Durov perdeu quando a WEX/ BTC-e foi invadida. A descoberta sobre as criptomoedas do CEO do Telegram na exchange fraudulenta aconteceu depois que o e-mail do investidor foi exposto. O endereço foi o mesmo utilizado por Pavel para registrar o Telegram. Você conhece alguém que perdeu criptomoedas em exchanges fraudulentas? Comente sobre esta notícia e não se esqueça de compartilhar no Twitter!Isenção de responsabilidade
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Paulo José
Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos mais tarde. Já trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas, sendo que atualmente é um dos colaboradores do BeInCrypto.
Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos mais tarde. Já trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas, sendo que atualmente é um dos colaboradores do BeInCrypto.
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