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Carteira envolvida no exploit da Nomad move US$ 7,5 M para endereços desconhecidos

2 Min.
Atualizado por Júlia V. Kurtz

Resumo

  • Uma carteira envolvida no exploit da ponte Nomad transferiu US$ 7,5 milhões em criptomoedas para uma carteira desconhecida.
  • A transferência ocorre em meio aos esforços da Nomad para incentivar os hackers a devolver os fundos roubados.
  • A exploração da ponte Nomad foi hackeada em US$ 200 milhões e supostamente envolveu 300 endereços de carteira.
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Uma das carteiras envolvidas na exploração da ponte Nomad movimentou uma quantidade significativa de ativos hoje e não para a carteira oficial de recuperação Nomad.

O hacker transferiu cerca de US$ 7,5 milhões em criptomoedas para um endereço de carteira desconhecido em meio ao programa de recompensas do Nomad, incentivando os hackers a devolver os fundos.

Esta é a atualização mais recente da saga de hack Nomad.

Em 1º de agosto – apenas alguns dias depois que a Nomad anunciou o fechamento da rodada inicial de US$ 22 milhões com investidores, incluindo Coinbase Ventures, Polygon, OpenSea e outros – a ponte de tokens da Nomad foi hackeada e levou ao roubo de US$ 200 milhões em criptomoedas.

Embora não seja o maior hack em termos de fundos roubados, este ataque recebeu muita atenção devido ao número sem precedentes de hackers envolvidos – “300 endereços únicos participaram do exploit”, disse a empresa no comunicado oficial, com alguns hackers até se passando por funcionários da empresa.

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Acredita-se que a razão por trás do hack seja uma atualização nos contratos inteligentes do protocolo, de acordo com um analista de pesquisa da Paradigm, @samczsun.

Alguns dias após o ataque, a plataforma criou um programa de recompensa de 10% para incentivar os hackers a devolver os fundos roubados. A descrição do programa explica que quem devolver 90% dos fundos que hackeou, mantendo os 10% restantes, será considerado “um white hat” e não estará sujeito a processo legal.

Carteiras envolvidas no exploit da Nomad movem US$ 7,5 M para endereços desconhecidos

Em 17 de agosto, a Nomad atualizou seus usuários sobre o progresso feito no caminho para a recuperação de fundos, incluindo o envolvimento com “white hats” por meio do programa de recompensas e procurando maneiras de reiniciar a ponte Nomad.

A empresa também disse que está trabalhando com a TRM Labs, a plataforma de inteligência destinada a mitigar fraudes cripto e crimes financeiros, para “rastrear black hats” e recuperar fundos.

De acordo com a Etherscan, hackers brancos devolveram mais de US$ 36,46 milhões em criptomoedas no momento.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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