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Caroline Ellison, SBF e Alameda Research nas notícias da manhã – Bom Dia, Cripto!

2 mins
Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • A ex-CEO da Alameda Research, Caroline Ellison, testemunhou no julgamento do cofundador da FTX, Sam Bankman-Fried, na terça-feira (10).
  • Ela disse que o ex-CEO da exchange a forçou a redirecionar fundos de clientes.
  • Estimativas apontam que a Alameda possuía 47% da oferta de USDT antes de falir.
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Bom dia, entusiastas de criptomoedas. A evolução do mercado cripto fez com que o setor se tornasse mais do que uma economia e evoluísse para se tornar um ambiente em que várias coisas podem acontecer. Para saber o que estremeceu a indústria nas últimas horas, confira estas notícias que o BeInCrypto separou para você!

Leia mais: Sofri um golpe, e agora? Como agir em casos de fraude

Ex-CEO da Alameda diz que SBF a forçou a cometer crimes

A ex-CEO da Alameda Research, Caroline Ellison, testemunhou contra o cofundador da FTX Sam Bankman-Fried (SBF) em seu julgamento na terça-feira (10).

Ellison implicou o ex-colega de trabalho em uma série de crimes. Conforme ela, SBF a teria instruído a redirecionar fundos de clientes da exchange para pagar débitos do fundo de hedge cripto.

Ainda conforme Ellison, a Alameda moveu cerca de US$ 14 bilhões usando um sistema estabelecido pelo próprio Bankman-Fried.

“Sam me fez cometer esses crimes”, ela disse.

Além disso, Ellison detalhou como a Alameda Research enganou clientes com balanços financeiros falsos, cujo objetivo era fazer com que as perdas da empresa fossem menos arriscadas.

O depoimento de Caroline Ellison ocorre após o do outro cofundador da FTX, Gary Wang. Ambos foram indiciados junto de SBF após a falência da FTX e da Alameda Research.

Entretanto, os dois executivos fizeram acordos com a promotoria e se declararam culpados dos crimes. Além disso, ambos concordaram em testemunhar contra Bankman-Fried.

Depois de ser preso, SBF pagou fiança e estava em liberdade provisória na casa de seus país. Entretanto, a fiança foi revogada em agosto, sob a suspeita de que ele estaria coagindo testemunhas do julgamento.

Uma dessas testemunha, suspeita-se, seria a própria Ellison, com quem Bankman-Fried teve um relacionamento. Ele compartilhou com o The New York Times páginas do que supostamente seria o diário da ex-CEO da Alameda em que ela detalharia como se sentiu após a separação.

Alameda Research tinha 47% da oferta de USDT, diz Coinbase

Enquanto isso, o head de produtos e operações da Coinbase, Conor Grogan, estimou que a Alameda Research tinha US$ 39,5 bilhões em USDT antes de decretar falência. Isto representa 47% da oferta da stablecoin na época.

A Alameda era uma das poucas empresas capazes de ajudar em caso de perda de paridade do USDT. O fundo de hedge, assim como a Cumberland recebiam tokens da stablecoin para ajudar a dar liquidez a traders.

Quando o colapso da FTX começou, em novembro de 2022, a exchange e a Alameda usaram esse dinheiro para garantir o saque de clientes – enquanto ele durou.

A Protos estima que a Alameda recebeu US$ 36,7 bilhões de todo o USDT emitido pela Tether entre 2014 e 2021.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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