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Venture capital de olho na camada 2 do Bitcoin

3 Min.
Atualizado por Júlia V. Kurtz

Resumo

  • As redes de camada 2 (L2) do Bitcoin tiveram um aumento de 174% na arrecadação trimestral.
  • As soluções L2 aumentam a escalabilidade e a eficiência das transações do Bitcoin.
  • O aumento do investimento pode desencadear uma nova onda de alta para o Bitcoin e os tokens L2.
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As soluções de camada 2 (L2) do Bitcoin estão atraindo investimentos significativos e ganhando a atenção dos usuários. Assim, essa tração crescente sugere que os mercados podem estar à beira de uma nova narrativa.

Com o desenvolvimento e o investimento contínuos em tecnologias L2 do Bitcoin, um novo capítulo na história do Bitcoin pode se desenrolar.

Camadas 2 do Bitcoin continuam ganhando força

De acordo com um relatório recente do Galaxy de Michael Novogratz, os projetos L2 de Bitcoin arrecadaram coletivamente US$ 94,6 milhões no segundo trimestre de 2024. Representando, assim, um aumento substancial de 174% em relação ao trimestre anterior, com especialistas observando que pelo menos 65 projetos se identificam como L2 do Bitcoin.

As soluções L2 são protocolos criados sobre a camada de base do Bitcoin para aumentar a escalabilidade e a funcionalidade. Em resumo, essas soluções processam transações fora da blockchain principal, abordando limitações na taxa de transferência de transações, tempo de confirmação de blocos e custos. Elas mantêm a segurança da rede Bitcoin e, ao mesmo tempo, permitem recursos avançados, como contratos inteligentes complexos. Como resultado, a utilidade do Bitcoin se expande em áreas como pagamentos, DeFi, NFTs e outros mercados.

Exemplos notáveis incluem Mezo, Bitlayer e Avalon Labs, que venceu a Rodada 2 da Aliança de Incubação do BNB no Bitcoin 2024. A Mezo concluiu sua rodada de financiamento estratégico de US$ 7,5 milhões em 26 de julho, liderada pelo Ledger Cathay Fund. Isso elevou o financiamento total da Mezo para US$ 30 milhões após sua estreia em abril de 2024. A Mezo é uma L2 do Bitcoin que permite que os HODLers obtenham rendimento.

A Bitlayer, por outro lado, levantou US$ 11 milhões em sua rodada de financiamento da Série A, liderada pela Franklin Templeton.

“A participação da Franklin Templeton é um marco notável, pois a Bitlayer se torna o primeiro projeto de infraestrutura da camada 2 de Bitcoin a garantir o investimento estratégico de uma instituição licenciada pela ETF”, disse a Bitlayer.

O notável aumento no financiamento destaca a crescente confiança e o apoio às soluções de escalonamento.

L2s podem alimentar nova onda de alta do BTC

Enquanto isso, a Lightning Network está entre as L2s de Bitcoin mais populares. Outra, a Stacks (STX), anuncia-se como “a principal L2 do Bitcoin para contratos inteligentes, aplicativos e DeFi”. A comunidade STX aprovou a atualização Nakamoto no início do ano, tornando a rede mais rápida e com tempos de bloqueio mais rápidos.

“As L2s do Bitcoin tem sido uma categoria negligenciada em cripto há muito tempo, mas essa narrativa está prestes a explodir. A atualização do Stacks Nakamoto está chegando no final de agosto e vai liberar a capacidade de programação do Bitcoin. Ao permitir que contratos inteligentes e dApps interajam diretamente com o Bitcoin por meio do sBTC. O Stacks abre um novo campo de possibilidades para aplicativos baseados em Bitcoin”, comentou o popular usuário Sakemate.

O foco crescente em soluções de escalonamento sugere uma possível mudança na narrativa em torno do Bitcoin em 2024. Com o Bitcoin continuando a amadurecer e a se adaptar às demandas em evolução da economia digital, essa nova narrativa poderia impulsionar uma onda altista para o preço do ativo, potencialmente atraindo mais traders para a cadeia e a rede BTC.

A força resultante no mercado de BTC poderia fazer com que o capital girasse para tokens da Rede secundária, incluindo STX, Elastos (ELA), SatoshiVM (SVM) e BVM (BVM), colocando-os em evidência mais uma vez.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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