O mercado das criptomoedas recuou nesta nesta quinta-feira (4) com o bitcoin sem força para se manter acima dos US$ 50 mil.
O movimento de queda reverberou no restante das criptomoedas, que em sua grande maioria, fecham o dia no vermelho.
Veja agora o que virou destaque no mercado das criptomoedas nesta quinta-feira, 4 de março.
Bitcoin recua mais uma vez e deixa clima de incerteza
Hoje o bitcoin anulou os ganhos de 7% no seu preço conquistados ontem e fecha mais um dia em queda, cotado a US$ 47.590.
Pela segunda vez nesta semana, o bitcoin falha em se manter acima dos US$ 50 mil e coloca em dúvida se de fato a fase de correção vista no final de fevereiro terminou.
Acompanhando a queda de 6.56% do bitcoin hoje, está o Ethereum (-5,6%), Binance Coin (-7%), Polkadot (-6,6%), Litecoin (-4,8%) e Chainlink (-8,6%).
A Cardano (ADA) que estava desempenhando bem depois de ter batido a sua máxima histórica no final de semana, também sofreu uma forte queda hoje de 11%, valendo agora US$ 1.10. Além disso, a desvalorização fez a ADA perder para a Tether (USDT) o seu terceiro lugar no ranking das maiores criptomoedas por market cap.
Por outro lado, a criptomoeda da Ripple é uma exceção a esse movimento generalizado do mercado. A XRP chega ao final do dia em alta de 6,31% ao atingir US$ 0.47.
Substituição do ouro pelo bitcoin já “está acontecendo”
Conforme mostrou hoje um relatório da Bloomberg, o bitcoin está conquistando o espaço nas carteiras dos investidores que até então era dominado pelos metais preciosos.
Empresas grandes como a Tesla investindo pesado no bitcoin, reforça para o restante do mercado tradicional o papel do BTC de reserva de valor digital, afastando a imagem de mero ativo especulativo.
O desempenho dos ETFs de ouro está caindo para o nível mais baixo visto desde julho de 2020. Enquanto isso, o bitcoin acumula uma valorização de 70% em 2020. Depois de alcançar os US$ 50 mil, os analistas apontam US$ 100 mil como o próximo alvo a ser batido pelo bitcoin.
Bancos digitais do Brasil vão aceitar bitcoin em breve?
Segundo a fintech Parfin, sim. Tal crença é tão grande que motivou o seu fundador Marcos Viriato vir ao Brasil em busca de novos clientes.
A fintech especializada em fazer gestão de ativos trabalha para facilitar a implementação de serviços de criptomoedas em empresas do mercado tradicional.
De acordo com Viriato, o perfil dos clientes dos bancos digitais como por exemplo o Nubank e Inter, leva a crer que eles serão os primeiros a abrir as portas para o bitcoin no país.
Apesar das questões regulatórias ainda serem um empecilho, a fintech já está em contato com bancos brasileiros.
Diretores da Ripple entram com moção para se livrar das acusações da SEC
A batalha entre a Ripple e os reguladores norte-americanos ganhou mais um capítulo hoje. Os diretores da Ripple Brad Garlinghouse e Chris Larsen, protocolaram uma moção no tribunal de Nova York pedindo o cancelamento das acusações da SEC.
De acordo com eles, a SEC não conseguirá comprovar suas alegações de que os diretores encorajaram as vendas “ilegais” de XRP.
No processo que veio à tona em dezembro do ano passado, a SEC classifica XRP como valor mobiliário, e dessa forma, deveria ter autorização para ser vendido.
Além disso, hoje a Ripple também anunciou o lançamento de uma nova plataforma para dar suporte às moedas digitais de banco central (CBDC), o que pode ter ajudado o preço da XRP a se manter em alta nesta quinta-feira.
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