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BIS vai criar plataforma para testar pagamentos internacionais com CBDCs

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Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • O BIC anunciou o lançamento de uma nova plataforma para testar pagamentos com CBDCs.
  • A ideia é que os resultados sejam compartilhados com 63 bancos centrais para fortalecer as iniciativas internas.
  • O BIS também listou as CBDCs como uma das seis prioridades do órgão para 2021.
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O Banco de Compensações Internacionais (BIC) divulgou hoje as principais metas que pretende atingir no decorrer de 2021.

Entre as novidades, o BIS anunciou a criação de uma plataforma para testar o uso das moedas digitais do banco central (CBDC) em pagamentos internacionais. 

A ideia é que a plataforma de “prova de conceito” teste a viabilidade do uso das CBDCs para transferir dinheiro de forma mais rápida e barata entre um país e outro.

O novo sistema vai ser desenvolvido dentro do Hub de Inovação do BIS, de acordo com o comunicado oficial divulgado nesta sexta-feira (22).

As primeiras iniciativas acontecerão nos três centros de inovação do BIS, localizados em Hong Kong, Cingapura e Suíça. Está na meta da entidade também criar novos centros no decorrer do ano.

BIS testar CBDC

BIS coloca CBDCs na lista de prioridades

As CBDCs são a versão digital de uma moeda nacional emitida e controlada pelo Banco Central de determinado país. Desde o ano passado, diferentes governos demonstraram interesse em emitir suas CBDCs, incluindo o Brasil. De acordo com o presidente do Banco Central, o objetivo é que o Real Digital já esteja em circulação no país em 2022.

Esse novo ambiente de testes do BIS vem para dar suporte a diferentes grupos de estudos que se dedicam em viabilizar a emissão das moedas digitais. Inclusive, um dos objetivos centrais do hub de inovação é que o órgão compartilhe os resultados com todos os países a fim de fortalecer suas iniciativas internas. 

BIS testar CBDC

Dessa forma, a plataforma do BIS permitirá que os 63 bancos centrais parceiros, colaborem entre si e compartilhem os protótipos de seus projetos de tecnologia. Conforme explicou Benoit Coeure, chefe do hub de inovação do BIS: 

“Este programa de trabalho mostra nosso compromisso em explorar das maneiras mais práticas a melhor forma de aproveitar a mudança tecnológica em benefício dos bancos centrais e criar bens públicos para apoiar o sistema financeiro global.”

Além disso, o órgão incluiu as CBDCs na sua lista de “prioridades temáticas” para 2021. Além das moedas digitais, o BIS também vai estudar outras seis inovações. Entre elas estão as suptech e regtech, finanças abertas, finanças verdes, segurança cibernética e infraestruturas de mercado financeiro da próxima geração.

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Saori Honorato
Saori Honorato é jornalista e para o BeInCrypto escreve sobre os principais acontecimentos do universo das criptomoedas.
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