Estudantes brasileiros do Instituto de Tecnologia e Liderança (Inteli) ficaram em primeiro lugar no Hacking for Trust. Desafio tech web3 com 17 equipes aconteceu neste final de semana em formato phygital.
O endereço físico escolhido no Brasil para maratona foi a TechHouse da Polygon, dentro da Educar+, no Complexo do Chapadão, zona norte do Rio de Janeiro. O local abriga uma ONG que usa a Web3 para ensinar a comunidade local sobre criptoativos e ministrar cursos para formar uma mão de obra que já é escassa nesse ecossistema.
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Competidores do Brasil, Quênia e Nigéria também participaram simultaneamente do hackathon internacional com suporte da Impact Plus, braço social da Polygon. Eles ficaram em segundo e terceiro lugar respectivamente.
A jornada contou com o suporte técnico dos professores da Universidade americana de Georgetown, patrocinadores e contava com mais de US$ 20 mil em premiações. A Polygon distribuiu US$ 5.200 e fez proposta de trabalho aos vencedores do Brasil.
Já a 1Inch que tinha US$ 18 mil para as premiações, mas não encontrou projetos que atendiam seus critérios técnicos. A plataforma DeFi bonificou com US$ 500 dois projetos, que considerou excelentes. Um deles foi o campeão brasileiro Carbon Verifier.
Competência técnica, inovação, implementação da blockchain, escalabilidade, sustentabilidade, segurança e impacto social real estavam entre os critérios técnicos da escolha dos projetos.
“Nossa meta era conseguir mostrar como a tecnologia web3 pode ser uma ferramenta, acima de tudo, de construção de mudança de vida. Apesar de apenas cinco levarem o prêmio, todos os projetos inscritos se propunham a isso.”explica o Country Officer Brasil da Impact Plus, Henrique Aragon.
CarbonVerifier dos alunos do Inteli ganha 1º prêmio da Polygon
O CarbonVerifier – desenvolvido pelos alunos Henrique Marlon, Emanuele Lacerda, Elisa Flemer e Alberto Miranda – levou o total US$ 3.500 em premiações. O projeto dos alunos do Inteli combinou tecnologia blockchain e IoT para diminuir os impactos das mudanças climáticas no planeta.
A iniciativa usa um contrato inteligente que recebe e analisa os dados do sensor de IoT para determinar se uma empresa é elegível para a cunhagem de tokens de crédito de carbono. A ideia é oferecer uma solução transparente e segura para as empresas compensarem suas emissões de carbono e eliminar terceiros.
A grupo também recebeu uma proposta para fazer parte da Incubadora da Polygon, que fazia parte da premiação do Hacking For Trust.
Brasileiro Jornadas leva 2º prêmio da Metamask
O projeto Jornadas, também do Brasil, ficou com o segundo prêmio da Metamask, que bonificou o grupo com US$ 300.
O Jornadas foi criado para oferecer apoio a grupos minoritários em situações de violência com uso da Metamask para o recebimento de recursos. Além do suporte as denúncias com apoio psicológico, jurídico e assistencial, a iniciativa quer oferecer cursos sobre empreendedorismo para capacitar as vítimas.
“A conexão com a Metamask permite o recebimento de recursos e seu gerenciamento e caso o usuário não possua carteira ou não tenha conhecimento específico sobre como abrir uma, haverá um tutorial simples tanto em explicação estática quanto em vídeo para facilitar o processo de abertura” diz um dos desenvolvedores da ideia, Nilo Jr.
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