A exchange brasileira Foxbit é mais uma empresa que está entrando no mercado de tokenização.
A exchange anunciou, nesta terça-feira (10), que vai ampliar as oportunidade de diversificação das carteiras para seus clientes com o Foxbit Tokens, uma série de ativos digitais com lastro em ativos reais.
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O primeiro token da série já está disponível para compra. Chamado de FTPC-34645, o ativo é lastrado em um precatórios (títulos do governo) e tem prazo estimado para pagamento em 20 meses, com uma expectativa de rentabilidade de 20%, um índice superior à taxa Selic.
O lançamento ocorre às vésperas de o governo federal encaminhar ao Legislativo uma PEC que prevê o parcelamento do pagamento dos precatórios, que deve atrasar a quitação destas dívidas.
Outros tokens da Foxbit devem ser lançados com lastros em outros ativos físicos. Para a exchange, a intenção é que a valorização dos ativos seja de pelo menos 18% ao ano.
Os tokens da Foxbit podem ser comprados por R$ 100 por token, diretamente na plataforma da exchange. Eles também podem ser liquidados antes do prazo final. A empresa afirmou que vai recomprar os tokens a partir de outubro de 2021.
O CEO da Foxbit, João Canhada, acredita que o produto vai facilitar o acesso de muitos clientes ao mercado de ações.
“O Foxbit Tokens vai simplificar e proporcionar diversificação aos nossos clientes. Estamos olhando uma vasta gama de oportunidades em tokens, e vamos fazer isso de um jeito acessível a qualquer pessoa. É apenas o início de um mercado completamente novo, e podemos inovar com muita velocidade, aguardo ansiosamente o feedback dos nossos clientes”.
Foxbit entra no mercado de tokenização
Foxbit não é a primeira empresa brasileira a investir na tokenização de produtos. O Mercado Bitcoin, através de seu braço Digital Assets (MBDA), também oferece tokens lastreados em precatórios.
A aposta na transformação de ativos em tokens, por outro lado, não é exclusiva de exchanges. Equipes de futebol, por exemplo, também investiram na tokenização. O Vasco, por exemplo, criou o Vasco Token junto com a MBDA, que é financiado pela transferência de jogadores formados pelo clube, cujos contratos preveem pagamentos para a equipe formadora devido a uma regra da Fifa.
Outros times de futebol, como Cruzeiro e Santos, também aderiram à esta tendência.
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