Brasil lidera ranking de salários em criptomoedas na América Latina; veja comparações

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Atualizado por Chris Goldenbaum

EM RESUMO

  • Criptomoedas para pagamento de salários cresce na América Latina e oferece vantagens competitivas às empresas.
  • Bitcoin é a preferida de 47% dos trabalhadores remotos no mundo.
  • Funcionários de países com inflação alta, preferem receber em criptomoedas.
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Com o avanço das novas tecnologias, soluções e profissões que ainda nem imaginamos, a maneira como somos remunerados já mudou para acompanhar toda essa evolução da era Web3.

Hoje muitas empresas, principalmente no setor de tecnologia, oferecem aos funcionários a opção de receber parte ou a totalidade do salário em criptomoedas. Além de proporcionar flexibilidade financeira, a opção pode colocar o empregador em uma posição inovadora e promissora na economia tokenizada.

O uso de criptomoedas para remuneração salarial está em alta, com um aumento significativo de 2% para 5% no período entre o segundo semestre de 2021 e os primeiros meses de 2022, conforme levantamento da Deel. Empresa que ajuda empresas a contratar, integrar e pagar pessoas em outros países. Foram analisados dados de mais de 100 mil contratos de trabalho em 150 países, durante seis meses (período de janeiro a junho de 2022).

Leia mais: 4 criptomoedas que podem atingir novas máximas em julho de 2024

A América Latina lidera esse movimento, representando 67% do uso dessa prática. A criptoeconomia garante transações mais rápidas e redução de custos das instituições intermediárias como os bancos.

Com a alta demanda por talentos e a escassez de candidatos, as empresas buscam custos menores e talentos de qualidade. O resultado – conforme o estudo – são salários subindo em todo o mundo, em particular, Itália, Brasil e Índia.

A Ucrânia fez sua primeira aparição entre os três primeiros países populares da EMEA (Europa, Oriente Médio e África) para contratar, perdendo apenas para o Reino Unido e ficando à frente da Espanha.

A inflação alta em alguns países da América Latina é uma das razões por atrair colaboradores que recebem preferencialmente em criptoativos como Bitcoin e USDC – listadas como as preferidas para receber o salário.

Bitcoin é a preferida

O Bitcoin se tornou a moeda preferida de aproximadamente 64% dos trabalhadores remotos na LATAM, segundo a pesquisa da Deel. Em todo planeta, a preferência por BTC é de 47%. Já 29% das pessoas preferem receber em USDC e 14% em Ethereum.

“Na CoinsPaid, vemos a opção de receber salários em criptomoedas como algo positivo, pois também oferece proteção contra a alta inflação em alguns países. Além disso, faz parte do compromisso de a empresa promover a descentralização financeira e reduzir os custos da folha de pagamento dos funcionários localizados em diferentes países”, afirma o Gerente de Desenvolvimento de Negócios LATAM da CoinsPaid, Estefano Debernardi.

“Os empregadores podem conectar a wallet corporativa aos seus sistemas de folha de pagamento, automatizando o processo e garantindo a precisão dos pagamentos. Além disso, a capacidade de gerar relatórios e análises detalhadas ajuda as empresas a fornecerem aos funcionários uma opção moderna de folha de pagamento, aproveitando com eficiência os benefícios das criptomoedas, além de rastrear e manter registros contábeis adequados”, conclui Debernardi.

Uma das razões para o aumento do uso de criptomoedas como forma de pagamento de salários, é a crescente aceitação global dessas moedas em gigantes da indústria mundial – como Tesla e Microsoft.

A regulamentação é outro fator-chave nesse debate. Embora muitos países ainda estejam formulando suas diretrizes em relação às criptomoedas, alguns estão mais avançados. É o caso do Brasil e da Suíça, que já possuem regulamentações claras que permitem o pagamento de salários em criptomoedas.

No contexto do trabalho remoto no exterior, o executivo da CoinsPaid ressalta que as criptomoedas desempenham um papel importante em países da América Latina.

“A utilização de criptomoedas como forma de pagamento pelos trabalhadores argentinos, por exemplo, que atendem a clientes ou empregadores estrangeiros tem ajudado a superar a desvalorização da moeda local que, historicamente, enfrenta instabilidades.”

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Aline Fernandes
Aline Fernandes atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por diversas redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia dentro do pregão da BM&F Bovespa, hoje B3 -...
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