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Brasil lidera número de projetos cripto na América Latina, segundo relatório

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Traduzido Thiago Barboza

EM RESUMO

  • A Argentina ocupa o segundo lugar na América Latina em projetos de cripto, atrás do Brasil.
  • A inflação acelerou o uso de criptomoedas e carteiras digitais na região.
  • A colaboração entre fintechs e atores tradicionais impulsiona novas soluções financeiras na América Latina.
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A adoção de criptomoedas continua a expandir na América Latina, onde cada vez mais pessoas buscam alternativas financeiras que lhes permitam proteger suas economias e acessar soluções digitais avançadas. No entanto, alguns países se destacam particularmente nessa tendência e estão emergindo como líderes na região.

Para entender melhor esse fenômeno, a Finnovista realizou um estudo abrangente que revela quais mercados têm a maior adoção de criptomoedas e o maior número de projetos no ecossistema cripto da América Latina. Os resultados da análise mostram uma perspectiva promissora, com países como Brasil e Argentina posicionando-se na vanguarda da transformação digital no continente.

Brasil supera Argentina em número de projetos de criptomoedas

De acordo com o mapeamento da Finnovista, o Brasil está a frente da Argentina na América Latina em número de projetos de criptomoedas.

Essa situação denota um ecossistema cripto em expansão. Tanto com projetos locais quanto internacionais que buscam atender à crescente demanda por soluções financeiras alternativas resistentes à depreciação.

Leia mais: Regulamentação cripto: confira o que pode ocorrer no Brasil em 2024

No entanto, a adoção de criptomoedas na Argentina cresceu significativamente, impulsionada principalmente pela inflação e pela necessidade de proteger as economias diante da constante desvalorização do peso argentino.

Cada vez mais pessoas estão recorrendo a criptomoedas – principalmente stablecoins – como um refúgio econômico, o que posicionou o país como líder na adoção de criptomoedas na região, com uma das maiores porcentagens de usuários em proporção à sua população.

Digitalização e o uso de carteiras impulsionam o crescimento

As fintechs também preveem um aumento na receita nos próximos anos. Isso graças à digitalização acelerada e à crescente demanda por serviços financeiros ágeis e acessíveis.

Esse boom levou à colaboração entre empresas de fintech e players tradicionais. Um fator que facilita o crescimento de soluções financeiras modernas, como o uso de carteiras digitais. Estas buscam oferecer uma alternativa segura diante das flutuações econômicas locais.

A Argentina, juntamente com países como México, Chile e Colômbia, se destaca na região. No entanto, o Brasil continua liderando em termos de número de projetos e volume de investimento. Nesse contexto, a combinação de criptomoedas e tecnologia financeira está emergindo como uma ferramenta chave para o futuro das finanças na América Latina.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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