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Brasil emite mais de 20 milhões de CINs via blockchain para melhorar serviços públicos

3 mins
Atualizado por Aline Fernandes

EM RESUMO

  • Carteira de Identidade Nacional já está nas mãos de 20 milhões de brasileiros.
  • CIN acaba com emissão de até 27 RGs no Brasil.
  • Governo usa blockchain para emitir CINs desde 2023.
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O Brasil deu um grande passo na modernização de seus processos de identificação com a emissão de mais de 20 milhões de Carteiras Nacional de Identidade Nacional (CINs), via blockchain.

Carteira de Identidade Nacional já está nas mãos de 20 milhões de brasileiros

Segundo o governo federal, esse número já representa mais de 250 Maracanãs lotados de torcedores. Além disso, o serviço promete redução de fraudes e melhoria na qualidade dos serviços públicos, principalmente pela escolha da blockchain.

A CIN, além de ser um documento único com foto, é um marco importante no uso de tecnologia pelo governo brasileiro. Isso porque, a blockchain oferece segurança, rastreabilidade e autenticidade, essenciais para garantir que as identidades dos cidadãos sejam protegidas de fraudes.

A tecnologia permite um número único para todo o país, vinculado ao CPF, e impede a emissão de documentos duplicados. Além disso, com o uso da blockchain, o governo consegue garantir a transparência e eficiência no armazenamento e acesso às informações.

CIN acaba com emissão de até 27 RGs no Brasil

O processo de emissão da CIN está sendo realizado por meio de um sistema digital seguro, permitindo que cidadãos de diferentes estados possam obter o documento com maior facilidade. E sem a necessidade de múltiplos registros em diferentes unidades federativas, como ocorre hoje.

Isso acaba, por exemplo, com a possibilidade de uma pessoa emitir diversas carteiras de identidade em cada uma das 27 unidades da federação, pois o número do CPF passa a ser o registro nacional do brasileiro, explica o comunicado do inistério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).

Outro benefício da CIN é que no mesmo documento é possível ter dados cadastrados como, por exemplo cartão do SUS, título de eleitor, tipo sanguíneo e carteira de trabalho.

MG lidera emissões de CINs no Brasil

Até o momento, o estado mineiro lidera as emissões de CINs com quase 2.5 milhões de documentos digitais emitidos. Na sequência vem Rio Grande do Sul (RS) e São Paulo (SP) com 1.922.306 e 1.919.872 respectivamente.

Isso também facilita o acesso a serviços públicos, como saúde e educação, como ilustrado pelo caso de Benicio Vasques Silva Guimarães Rosa, que utilizou sua CIN para ser atendido em um hospital público de forma rápida e eficiente.

Segurança e eficiência com blockchain

Um dos pontos mais destacados da CIN é a segurança. O novo documento contém um QR code, que permite confirmar sua autenticidade, algo que está se tornando cada vez mais importante no contexto digital atual.

A segurança e a unificação do número de identificação são possibilidades trazidas pela utilização de blockchain, tornando o processo de verificação e registro mais ágil e imune a fraudes.

Thiago Santos Nogueira, um dos cidadãos que emitiu sua CIN, destacou que a principal razão pela qual optou por tirar o novo documento foi a segurança.

Com a CIN, me sinto mais seguro, além de ter um número único para todo o Brasil. A tecnologia por trás do documento, incluindo o uso do QR code, garante que ele seja autêntico e sem possibilidade de falsificação, afirmou Thiago.

Infraestrutura Pública Digital (IPD)

A emissão da CIN faz parte de um projeto maior do governo brasileiro: a construção de uma Infraestrutura Pública Digital (IPD) de Identificação Civil. A IPD tem como base a blockchain e outros sistemas digitais compartilhados, oferecendo um acesso mais seguro e eficiente aos serviços públicos.

Essa infraestrutura permite a interoperabilidade entre diferentes sistemas, garantindo que a identidade digital do cidadão seja aceita em vários contextos, públicos e privados.

A construção dessa infraestrutura digital também visa oferecer acesso equitativo e seguro aos serviços, utilizando especificações abertas para permitir que os sistemas evoluam de forma colaborativa e com transparência. CIN está inclusive integrado com a Receita Federal e Órgãos de Identificação Civil (OICs).

Impacto da blockchain nos serviços públicos

Com o uso da blockchain e sistemas digitais, o governo brasileiro pode não só garantir a autenticidade das identidades dos cidadãos, mas também oferecer serviços de forma mais rápida e eficiente. Isso é especialmente relevante em tempos de digitalização crescente, onde a segurança e a confiabilidade dos dados são essenciais para a confiança da população.

Para os cidadãos, a CIN também representa uma melhoria na vida cotidiana, facilitando o acesso a serviços, simplificando o processo de identificação e permitindo, principalmente, maior controle sobre informações pessoais.

O uso de blockchain no sistema de identificação civil brasileiro, desde setembro de 2023, marcou um avanço importante na modernização da gestão pública. Também posiciona o país como um exemplo de como a tecnologia pode transformar a relação entre governos e cidadãos, criando ambientes mais seguros, transparentes e eficientes.

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Aline Fernandes
Aline Fernandes atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por diversas redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia dentro do pregão da BM&F Bovespa, hoje B3...
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