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Bradesco lança espaço imersivo e diz que “quer entender Web3 na prática“

4 mins
Atualizado por Aline Fernandes

EM RESUMO

  • Bradesco quer entender Web3 e aposta em espaço imersivo.
  • Com mais de três décadas, o Febraban Tech deste ano está de olho em inovações digitais.
  • Presidentes dos maiores bancos querem uma agenda digital e verde.
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Um dos maiores bancos do país, o Bradesco apresentou durante a Febraban Tech 2023 a nova experiência imersiva da instituição. A área de inovação – inovabra – vai lançar nesta quinta-feira, 29 de junho, um protótipo de espaço imersivo no metaverso.

O Bradesco está apostando no uso da Web3 para gerar oportunidades de negócios e alavancar aprendizados em ambientes experimentais.

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O inovabra possui um prédio físico focado em inovação, na cidade de São Paulo. Por enquanto, só quem faz parte do ecossistema de inovação do banco terá acesso ao inovabra virtual, que traz a reprodução digital do edifício físico.

“A iniciativa inédita entre os ecossistemas de inovação existentes tem como objetivo experimentar e entender na prática a Web 3.0, e as suas aplicabilidades, visando gerar conexões, negócios e aprendizados para desenvolvimento futuro”, diz a comunicação do Bradesco

Espaço virtual de inovação trará experiência imersiva

Para acessar o ambiente virtual, é necessário o uso de um óculo de realidade virtual (VR) e um computador para navegar e conhecer os espaços. Os usuários poderão descobrir e buscar startups por tema, pois existe a conexão imersiva entre startups e corporações em salas de reuniões virtuais, compartilhamento de conteúdo, entre outras ações.

“É certo que podemos mudar a vida das pessoas e das empresas por meio da inovação. Por isso, o inovabra se mantém atento às tecnologias emergentes e busca respostas para os diferentes desafios da sociedade e não seria diferente com a Web 3.0. Este é o momento de testar e entender todas as possibilidades que esta tecnologia pode nos oferecer”, explica Renata Petrovic, head de inovação aberta do Bradesco.

Bradesco lança espaço imersivo e diz que “quer entender Web3 na prática“
Renata Petrovic, head de inovação aberta do Bradesco. (de rosa)/ Divulgação.

Para o desenvolvimento e cocriação da solução, o inovabra contou com a parceria da 4Dmais, startup de computação imersiva. Também contou com um time composto por profissionais de diferentes áreas do banco, além do apoio do Sebrae-SP. A proposta é de que no futuro todas as startups habitantes do inovabra tenham os próprios espaços virtuais para demonstrar suas soluções.

“Uma das nossas missões é habilitar o Bradesco para atuar na fronteira das novas tecnologias. Portanto, faz sentido testar ferramentas e validar hipóteses para o banco e seus clientes seguirem no caminho da inovação”, enfatiza Fernando Freitas, head de inovação do Bradesco.

Ao ser perguntada pela reportagem do BeInCrypto sobre os desafios que o Bradesco encontra para a maior adoção de Web3, Renata diz que não são obstáculos simples.

“Entendo que não dá para generalizar os motivos que influenciam a adoção de uma tecnologia, mas enxergo dois fatores como sendo essenciais. Um deles é o ganho de maturidade dos casos de uso, que está relacionado ao valor que os clientes enxergam na aplicação para o seu dia a dia. Além disso, podemos citar a regulação em si, que pode representar um risco, mas também uma grande oportunidade. Pois, uma vez estabelecida, incentiva novas soluções.

Geraldo Alckmin não comparece pessoalmente, mas elogia Febraban

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, confirmou presença na abertura do evento, mas não foi e participou online.

Em uma fala de aproximadamente 10 minutos, disse que a edição histórica do evento é de grande importância para economia brasileira “ao promover os setores financeiros e tecnológicos do país”.

O vice-presidente elogiou a iniciativa da Febraban, falou que “o setor financeiro tem sido parceiro para um novo regime fiscal e a reforma tributária.”

Sem citar a cripto economia e as tecnologias Web3, Alckmin elogiou o Pix e disse que a nova modalidade de pagamento do Banco Central é referência mundial.

CEOs dos maiores bancos do país focam em agenda verde e sociedade digital

Durante o painel com CEOs das principais instituições financeiras do Brasil, a opinião de foi unânime: o país precisa de uma agenda verde e a sociedade precisa se preparar para o mundo digital.

Octavio de Lazari Junior (Bradesco), Milton Maluhy (Itaú Unibanco), Maria Rita Serrano (Caixa), Mario Leão – entrou online — (Santander), Roberto Sallouti (BTG Pactual), Isaac Sidney (Febraban), João Borges (Febraban) falaram que estão trabalhando em iniciativas como a agenda de descarbonização.

O CEO da Febraban, Isaac Sidney, reafirmou a importância das instituições financeiras do país para o avanço da sociedade. No entanto, o executivo adotou tom crítico ao falar das Fintechs.

“Nós bancos, não nascemos agora e não trabalhamos fazendo marketing. Os bancos que chegaram agora, muitas vezes nos tratam em tom jocoso, mas nós fazemos parte da vida de gerações de brasileiros e estamos na vida e no dia a dia de milhões de brasileiros.”

Sidney citou a robustez do setor e lembrou que durante a pandemia, os bancos deram volumes inéditos e muito expressivos de créditos. Em torno de R$ 10 tri, de acordo com ele.

Ele também citou o PIX como referência nacional e global, “A tecnologia só faz sentido se for para beneficiar a sociedade.”

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Aline Fernandes
Apaixonada pelo que faz, Aline Fernandes é uma profissional que atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por quase todas as redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia...
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