A Inteligência Artificial (IA) tem atraído atenção global há algum tempo, e sua adoção cresce rapidamente. No Brasil, cerca de 41% das empresas já integram a IA em suas operações diárias, de acordo com a IBM.
Tendo isso em mente, ex-sócios da Rico e da XP lançaram no Brasil a Reinvent, primeira empresa de investimentos que combina a experiência humana com a IA. No Bom Dia de hoje, trazemos tudo sobre a nova empresa brasileira, além da visão do X, antigo Twitter, e da Meta sobre a tecnologia. Confira!
No que acredita a Reinvent?
Fundada por Laio Santos (ex-Rico) e Luis Souza e Heucles Del Bianco (ambos ex-XP), a startup está de olho no público AAA+. A ideia é preencher a lacuna de serviços financeiros entre o público milionário e de alta renda.
A ideia surgiu de dores enfrentadas pelos próprios sócios em mais de dez anos de experiência em assessoria de investimentos. Para os executivos, a principal problema é o desperdício de tempo dos profissionais com assuntos fora da estratégia de alocação.
Enquanto um onboarding feito pelo avaliador tradicional demora 120 minutos em uma ligação, um avaliador da Reinvent consegue capturar as principais informações em 20 minutos. Além disso, o uso da tecnologia com IA permite que a capacidade de atendimento aumente em 108%, promete a startup.
Para Laio, sócio fundador e CEO da Reinvent, os modelos atuais de assessoria e consultoria não são competitivos. Muito menos modernos ou escaláveis para atender bem o cliente com a qualidade que eles esperam.
Em uma pesquisa com os primeiros clientes, 46% se declararam insatisfeitos com o atendimento que tinham anteriormente, seja por falta de atendimento, percepção de conflito de interesses ou venda de nossos produtos que não estão alinhados com o desejado, aponta.
A Reinvent usa infraestrutura de Inteligência Artificial Generativa combinada com avaliadores experientes. Para operar na plataforma, o mínimo para investir são R$ 100 mil. Valores maiores garantem atendimento e experiência mais personalizada.
Até 2030, o objetivo é que a Reinvent seja a “IA das IAs” de finanças, num conceito semelhante ao dos superapps.
X quer usar conteúdo de usuários para treinar IA
O X atualizou seus Termos de Serviço e Política de Privacidade para permitir o uso de conteúdo compartilhado pelos usuários no treinamento de sistemas de inteligência artificial.
Enquanto isso, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) está fiscalizando a conformidade do uso de dados com a LGPD. O órgão convocará o X para esclarecer o impacto dessas mudanças na proteção de dados pessoais.
Além disso, os novos termos, que entram em vigor em 15 de novembro, alteram a jurisdição legal para a Irlanda para residentes da UE, EFTA e Reino Unido. Para os não residentes, a jurisdição será o Texas. A Meta adotou prática semelhante, ajustando seu processo após intervenção da ANPD para facilitar o opt-out dos usuários.
Não apenas o X mas parceiros comerciais podem adaptar, modificar ou editar o conteúdo produzido pelos usuários para diferentes tipos de mídia.
Após embate com ANPD, Meta atualiza termo de IA no Brasil
A Meta chegou a suspender as ferramentas de IA no Brasil em julho, após usar dados de brasileiros sem consentimento. Mas, em setembro, a ANPD autorizou a Meta a atualizar os termos de uso, com a condição de cumprimento de normas brasileiras.
Além disso, entre as exigências estabelecidas pela ANPD, está a agilidade e transparência nos pedidos de oposição de uso de dados.
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