Blockchain.RIO 2025 anuncia temas da conferência e foca em geração de negócios e no networking. Este ano, o evento carioca terá palcos dedicados especialmente a stablecoins, regulamentação e pagamentos transfronteiriços. Além disso, haverá programação em espanhol para o público latino-americano.
Assim, a conferência promete consolidar seu papel como principal evento de criptoativos e Web3 do Brasil.
Evento de pré-lançamento antecipa novidades do Blockchain.RIO 2025
A nova edição, que acontece de 5 a 7 de agosto, trará mais palcos, mais diversidade de conteúdo e uma abordagem ainda mais internacional. Em pré-lançamento, realizado no InovaBRA em São Paulo, a organização, antecipou algumas dessas novidades.
Francisco Carvalho, CEO e fundador do Blockchain.RIO, resumiu o momento atual do setor no Brasil:
O ecossistema cripto brasileiro atingiu um novo nível de maturidade. Isso fica evidente em iniciativas como o Blockchain.RIO, que vai além de um simples evento — é uma rede ativa que conecta empresas, especialistas e comunidades, unindo inovação, regulação, formação e mercado. Este ano, vamos entregar uma edição ainda mais robusta, com oportunidades reais de negócio, parcerias estratégicas e muito conteúdo. O que apresentamos neste pré-lançamento é só uma amostra do que está por vir.
Destaques confirmados: trilha latina e foco regulatório
Entre os principais anúncios está o Blockchain Forum Latam, uma trilha com painéis em espanhol voltada ao público latino-americano. A ideia é ampliar o alcance e fortalecer conexões entre mercados vizinhos.
Três palcos já estão garantidos:
- Cria, liderado pela CVM, com foco em inovação regulatória;
- Regulation Rocks, com a Fenasbac, sobre políticas públicas e marcos legais;
- Global Finance, organizado pela Abracam, dedicado a stablecoins e pagamentos internacionais.
Stablecoins e regulamentação no centro dos debates
A prévia do evento já destacou temas quentes do mercado. Stablecoins, por exemplo, ganharam espaço em dois painéis, que mostraram o crescimento desses ativos e o impacto nos sistemas de pagamento. Silvio Pegado, diretor da Ripple para a América Latina reforçou, principalmente, a importância da colaboração entre players regionais e a urgência de educar o público.
A tecnologia veio para eliminar os intermediários e tornar tudo mais eficiente. Tem vários players no mercado que se complementam e estabelecem parcerias dentro e fora do Brasil. Ainda temos um desafio mercado gigantesco de evangelização, e tudo isso está acontecendo agora, disse Pegado que também é um dos painelistas do evento.
Outro ponto de atenção foi a regulamentação dos criptoativos. Marina Fagali, gerente de Relações Público-Institucionais do Grupo Chiliz. Ela ressaltou o desafio do Banco Central em regular um setor global com políticas locais, pedindo equilíbrio entre controle e inovação.
É muito positivo a abertura de diálogo com diferentes atores por meio das consultas públicas para regular o setor cripto. Ao mesmo tempo, precisamos levar em conta os riscos caso não se encontre um equilíbrio entre a regulamentação e o fomento à inovação, ressaltou Fagali.
Mais de 20 mil pessoas esperadas no Rio
A edição de 2025 será dividida em dois locais: no dia 5, a Casa Camolese sediará um encontro fechado para líderes e investidores; Nos dias 6 e 7, o Expo Mag receberá o público geral com feira de negócios, experiências imersivas e painéis técnicos.
A organização espera mais de 20 mil participantes.
Brasil lidera em adoção e educação
O evento chega em um momento em que o Brasil se destaca globalmente em uso de criptoativos. Segundo a Chainalysis, o país está no top 10 mundial em adoção e lidera em número de fintechs cripto na América Latina.
Para fortalecer ainda mais a formação de novos profissionais, o projeto Blockchain on the Road está levando conteúdos sobre Web3 para 17 universidades em 12 cidades brasileiras até junho, com impacto previsto de 2.500 estudantes.
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