A empresa Rayls lançou uma nova ferramenta chamada Enygma, que ajuda a proteger a privacidade das transações feitas com criptomoedas como o Ethereum. Ela foi feita especialmente para atender bancos e outras instituições financeiras que precisam seguir regras rígidas, mantendo ao mesmo tempo a confidencialidade das informações.
O que a Enygma faz?
A Enygma permite que saldos e transações fiquem protegidos e invisíveis para o público, mesmo que estejam registrados na blockchain. Ou seja, os dados estão lá, mas ninguém consegue ver os detalhes — a não ser que seja autorizado.
Essa tecnologia já funciona na rede da própria Rayls, chamada Rayls Network, e pode ser usada por empresas que precisam operar com mais segurança e discrição. Tudo isso sem precisar mudar para outro tipo de blockchain ou usar carteiras especiais.
Como isso é possível?
O segredo está no uso de tecnologias avançadas de segurança, como provas de conhecimento zero e criptografia homomórfica. Apesar dos nomes complicados, essas ferramentas garantem que:
- As transações fiquem escondidas para quem não tem permissão para vê-las.
- As instituições consigam seguir regras e normas, mesmo com os dados protegidos.
- Seja possível usar tokens (como NFTs e moedas digitais) de forma privada, sem depender de soluções externas.
O sistema funciona em duas partes: uma área pública, onde tudo funciona normalmente, e sub-redes privadas, exclusivas para instituições financeiras.

E se for preciso investigar?
Para garantir que a tecnologia não seja usada de forma ilegal, o Enygma tem um recurso chamado “God View” (visão de Deus). Ele permite que uma pessoa autorizada, como um auditor, veja os dados privados quando for necessário — mas sem expor mais informações do que o necessário.
Futuro e colaboração
A Rayls também quer que mais desenvolvedores e empresas participem dessa inovação. Por isso, vai liberar o código do Enygma e de outros programas relacionados até o final de 2025. A ideia é ajudar a construir aplicativos e contratos inteligentes mais seguros e privados.
A empresa está em contato com a comunidade do Ethereum e quer que sua solução faça parte de um plano maior para melhorar a privacidade de todos na rede.
Segundo Marcos Viriato, CEO da Parfin (uma das apoiadoras do projeto), “privacidade não é negociável, principalmente quando estamos falando de bancos e empresas que operam em ambientes com muitas regras.”
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