Apesar de um leve aumento nos preços do Bitcoin em setembro, o iShares Bitcoin Trust (IBIT) da BlackRock experimentou entradas modestas. Ele arrecadou apenas US$ 6,76 milhões no mês.
Enquanto o IBIT esteve estagnado, outros fundos enfrentaram saídas.
ETFs de Bitcoin registraram saídas de US$ 155 Milhões
O ETF de Bitcoin da BlackRock – IBIT apresentou volumes de negociação variados. Ele registrou uma entrada de US$ 15,82 milhões em 16 de setembro.
Contudo, esse ganho foi compensado por uma saída de US$ 9,06 milhões uma semana antes, culminando em uma entrada líquida modesta. Em dez dias de negociação deste mês, o IBIT registrou fluxo líquido zero.
Curiosamente, isso ocorreu em um mês em que o valor do Bitcoin aumentou quase 5%, condição que normalmente favorece maiores entradas de fundos.
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No geral, o setor de ETFs teve um desempenho semelhante. Setembro testemunhou uma saída coletiva de cerca de US$ 155,30 milhões de todos os ETFs de Bitcoin à vista, indicando hesitação no mercado amplo. Apesar desses desafios, o IBIT teve um desempenho relativamente bom, mantendo entradas estáveis durante a notável volatilidade.
Relatório indica potencial do Bitcoin
Por isso, a BlackRock compartilhou novas perspectivas sobre o Bitcoin. A gigante da gestão de ativos revelou um relatório intitulado “Bitcoin: Um Diversificador Único”, que discute o potencial da criptomoeda como ferramenta de diversificação em portfólios globais.
Além disso, o relatório enfatiza os atributos únicos do Bitcoin, como sua escassez, natureza descentralizada e alcance global. Essas características aumentam seu apelo como proteção contra incertezas financeiras tradicionais.
Desse modo, a análise da BlackRock sugere que o Bitcoin demonstrou uma resiliência notável ao longo do tempo.
Ela afirma que a moeda superou todas as principais classes de ativos em sete dos últimos dez anos, com retornos superiores a 100% ao ano na última década.
“Esse desempenho foi alcançado mesmo com o Bitcoin ter sido o ativo com pior performance em três desses 10 anos, com quatro quedas superiores a 50%. Através desses ciclos históricos, a moeda mostrou uma capacidade de se recuperar dessas quedas e atingir novos picos apesar desses períodos prolongados de mercado baixista”, disse a BlackRock em pronunciamento.
Além disso, o relatório explora o papel do Bitcoin durante crises globais, identificando-o como um ativo de refúgio seguro. A BlackRock destaca a natureza não soberana e descentralizada do Bitcoin, que o protege de interrupções geopolíticas e incertezas econômicas que afetam as classes de ativos tradicionais.
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A discussão sobre o Bitcoin também se estende ao seu impacto nas políticas fiscais dos EUA. A BlackRock observa um interesse institucional crescente no Bitcoin como uma possível reserva alternativa de ativos em meio a preocupações crescentes sobre déficits e níveis de dívida federais dos EUA. Esse interesse é refletido globalmente, onde a acumulação significativa de dívidas tem estimulado considerações semelhantes.
Apesar desses aspectos encorajadores, a BlackRock aconselha cautela devido à volatilidade do Bitcoin e ao ambiente regulatório em mudança que pode afetar sua adoção e avaliação. O gestor de ativos recomenda que o Bitcoin, embora apresente uma oportunidade de investimento intrigante, deve ser incorporado com cautela em portfólios diversificados para gerenciar seus riscos inerentes.
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