Confiável

Bitcoin, XRP e ETH lideram preferências de investidores na América Latina, revela Bitso

3 Min.
Atualizado por Lucas Espindola

Resumo

  • Bitcoin lidera participações em carteiras de criptomoedas na América Latina, concentrando 54% da preferência regional.
  • Em segundo lugar, XRP registra crescimento significativo, subindo de 4% para 12% ano a ano, enquanto ETH captura 11% do interesse dos investidores.
  • Stablecoins aumentam participação nos portfólios da região, representando 46% das compras de cripto em 2025.
  • promo

A posse de Bitcoin na América Latina está vivenciando um momento histórico. O relatório Bitso Crypto Panorama 2025 revela que 54% das carteiras na região possuem a principal criptomoeda, consolidando seu papel como um ativo digital de refúgio seguro.

A ascensão das stablecoins e o crescimento de altcoins como Ethereum, XRP, Solana e Avalanche complementam o cenário, mostrando uma diversificação que fortalece o ecossistema cripto regional. Com esses dados, o relatório da Bitso oferece um panorama detalhado do comportamento dos usuários no México, Brasil, Argentina e Colômbia.

Bitcoin lidera carteiras de criptomoedas na região e supera amplamente XRP e ETH

Apesar da volatilidade registrada no primeiro semestre, o Bitcoin recuperou força graças a fatores institucionais, como a criação de uma Reserva Estratégica nos Estados Unidos e o influxo de capital por meio de ETFs.

A análise da Bitso confirma que o Bitcoin é o ativo mais mantido em carteiras de criptomoedas na América Latina, com uma preferência regional de 54%. Brasil e Argentina se destacam com composições acima de 55%, enquanto o México mantém uma proporção estável e a Colômbia se aproxima de 50%.

Essa liderança é explicada por sua valorização e pela percepção do Bitcoin como um “ouro digital” capaz de preservar valor a longo prazo.

Em segundo lugar, o XRP experimenta um crescimento expressivo, subindo de 4% para 12% ano a ano, impulsionado em parte por seu uso em pagamentos transfronteiriços e remessas. O Ethereum, embora tenha perdido peso em comparação a 2024, ainda ocupa um lugar chave na diversificação de portfólios (11%).

O comportamento por país reflete dinâmicas econômicas e sociais específicas. No Brasil, a composição de Bitcoin em carteiras cresceu cinco pontos percentuais em um ano.

Para a Argentina, o padrão é semelhante, mas com um peso significativo das stablecoins como alternativa contra a inflação. No México, o XRP ocupa a segunda preferência, e na Colômbia, embora o Bitcoin cresça, permanece abaixo da média regional.

Investidores latino-americanos têm maior preferência por Bitcoin, XRP e Ethereum. Fonte: Bitso
Investidores latino-americanos têm maior preferência por Bitcoin, XRP e Ethereum. Fonte: Bitso

Stablecoins ganham relevância como refúgio digital

As stablecoins, especialmente USDC e USDT, aumentaram seu peso nas carteiras da região, representando 46% das compras de cripto em 2025 em comparação a 36% no ano anterior. Essa tendência se deve à sua estabilidade em relação às moedas locais voláteis e sua utilidade em transações cotidianas.

A Argentina lidera a adoção, com 85% das compras orientadas para dólares digitais, superando em muito o Bitcoin. Esse padrão responde à dolarização de fato que caracteriza sua economia.

Na Colômbia, o USDC ocupa o primeiro lugar nas aquisições, enquanto no Brasil há um maior equilíbrio entre Bitcoin e stablecoins. O México apresenta um comportamento misto, com USDC na dianteira, seguido por Bitcoin e XRP.

O crescimento das stablecoins não responde apenas à necessidade de cobertura contra a volatilidade, mas também a maior aceitação por empresas, plataformas de pagamento e serviços financeiros digitais.

Stablecoins representam as principais compras de criptomoedas na América Latina. Fonte: Bitso
Stablecoins representam as principais compras de criptomoedas na América Latina. Fonte: Bitso

Os números compartilhados no estudo confirmam que o mercado de Bitcoin na América Latina está se movendo em direção a uma adoção mais estratégica, onde a posse de ativos como BTC coexiste com o uso funcional de stablecoins. Essa combinação permite que os usuários protejam valor enquanto operam na economia digital de forma mais eficiente.

Nesse sentido, a consolidação de Bitcoin e stablecoins nas carteiras latino-americanas sugere que a região não apenas adota a tecnologia, mas a integra em sua estrutura econômica, preparando-se para um futuro cada vez mais digital e conectado.

Melhores plataformas de criptomoedas
Melhores plataformas de criptomoedas
Melhores plataformas de criptomoedas

Isenção de responsabilidade

Todas as informações contidas em nosso site são publicadas de boa fé e apenas para fins de informação geral. Qualquer ação que o leitor tome com base nas informações contidas em nosso site é por sua própria conta e risco.

image-14-1.png
Lucas Espindola
Lucas escreve sobre análises sobre as principais criptomoedas do mercado. Formado na FMU, acumula experiência em empresas como Quinto Andar e Vitacon. Profissional experiente em redação de conteúdo, é especializado em gestão de reputação corporativa, marketing digital edição. Como especialista em Web3 e SEO, Lucas combina estratégias digitais inovadoras com a criação de conteúdo tradicional para ajudar empresas a aumentar sua visibilidade e credibilidade em várias plataformas.
LER BIO COMPLETA
Patrocionado
Patrocionado