O Bitcoin (BTC) rompeu a marca de US$ 26.000 à medida que o mercado aguarda um importante relatório de inflação nos Estados Unidos.
O relatório, que deve ser um grande catalisador para o mercado de criptomoedas, surge em meio a um cenário de maior escrutínio que abalou a indústria cripto na semana passada.
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Bitcoin sofre volatilidade antes da divulgação do CPI
O Bitcoin teve um ligeiro salto de menos de 1% nas últimas 24 horas, chegando perto de US$ 26.200. Ele continua em tendência de consolidação na faixa de US$ 26.000 a US$ 27.000. Esse padrão tem sido a norma desde o topo acima de US$ 30.000 registrado em abril.
Apesar dos temores regulatórios estimulados pelas recentes acusações da SEC contra as exchanges Binance e Coinbase, o Bitcoin conseguiu manter um curso estável, mesmo após uma queda para US$ 25.500 na semana passada.
“Com os traders ainda muito cientes da SEC indo atrás da Binance e da Coinbase, a histeria em massa pelo menos se acalmou. Até os próximos desenvolvimentos com os processos, poderíamos ver algum aumento gradual de preços de volta aos níveis anteriores ao crash”, concluiu a empresa forense de blockchain Santiment.
No ano passado, houve aumentos dramáticos nas taxas do Federal Reserve dos EUA para combater a inflação, um movimento que exerceu pressão de queda sobre as criptomoedas.
O impressionante rali do Bitcoin este ano foi amplamente baseado nas expectativas de que esses aumentos de taxas terminarão em breve e possivelmente serão revertidos. Os investidores esperam que o Fed suspenda os aumentos das taxas de juros na próxima quarta-feira (14). Ainda assim, a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de maio, um indicador crucial da inflação, pode derrubar essas expectativas.
“As notícias da inflação continuam a evoluir em uma direção positiva. Os primeiros relatórios sobre o CPI de maio ficaram abaixo das expectativas. A maioria dos indicadores prospectivos se alinham bem para apontar para uma queda sustentada na inflação”, disse o analista do JP Morgan.
Com esses macro catalisadores no horizonte, a posição do Bitcoin permanece precária.
“O Bitcoin continua caindo de lado para baixo, mas permanece acima do suporte principal perto de US$ 25.200. Uma quebra abaixo de US$ 25.200 chamaria nossa atenção para o suporte secundário próximo da média móvel de 200 dias, perto de US$ 23.600. O impulso de longo prazo ainda não se recuperou significativamente”, afirmou a sócia-gerente da Fairlead Strategies, Katie Stockton.
No entanto, o Bitcoin não é a única criptomoeda em jogo. O Ethereum se manteve estável em US$ 1.750. As altcoins tiveram reações mistas, com a Cardano caindo 2,20% e a Polygon subindo 0,50% nas últimas 24 horas. Enquanto isso, memecoins como Dogecoin e Shiba Inu tiveram ganhos de 0,55% e 1,55%, respectivamente.
Nesse clima de incerteza e antecipação, a resiliência do Bitcoin ressalta o dinamismo e a intriga que continua cercando a indústria de criptomoedas.
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