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Bitcoin será capaz de se recuperar em 2023?

3 mins
Por Martin Young
Traduzido Thiago Barboza

EM RESUMO

  • Houve 467 obituários do Bitcoin até agora.
  • O BTC sofreu duas grandes quedas em 2022.
  • O preço do ativo subiu 134% em relação ao mesmo período de três anos atrás.
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Sem dúvida, 2022 foi um ‘annus horribilis’ para o Bitcoin (BTC) e o mercado cripto. No entanto, a indústria já esteve nesta situação muitas vezes antes.

Houve quatro grandes ciclos nos curtos 12 anos de história do Bitcoin. A cada vez, o ativo e a indústria são anulados e declarados mortos pelos pessimistas e pela grande mídia.

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Além disso, o Bitcoin ‘morreu’ 467 vezes, de acordo com a página de obituários da 99Bitcoins! A primeira “morte” relatada foi em dezembro de 2010, e a mais recente em 30 de novembro de 2022. O ano com mais “mortes” foi 2017, quando a grande mídia cancelou o ativo pelo menos 124 vezes.

O maior gerente institucional de criptoativos do mundo, Grayscale, resumiu dez incidentes em que o Bitcoin se recuperou de falhas catastróficas.

Bitcoin se recuperando

O primeiro grande colapso do BTC foi em 2011, quando o ativo despencou 99%. As consequências do hack e do colapso do Mt. Gox fizeram com que os preços caíssem de US$ 32 para US$ 0,01 na exchange em apuros.

No final de 2013, o Bitcoin caiu 80% em 24 horas depois que o governo chinês proibiu instituições financeiras de usar o ativo como forma de pagamento.

Outro hack da Mt. Gox em fevereiro de 2014 resultou em uma queda de quase 60% no preço do BTC. A exchange controlava até 80% do comércio mundial do ativo na época.

Bitcoin se recuperou dez vezes, vai se recuperar novamente?

O hack DAO em meados de 2015 atingiu os preços do Ethereum e do Bitcoin na época. Aconteceu o hard fork do Ethereum. A rede existente tornou-se Ethereum Classic (ETC), e a nova blockchain tornou-se o Ethereum (ETH) como a conhecemos hoje. Houve também um hack da Bitfinex em 2016, resultando na queda do BTC.

Uma repressão maciça às ofertas iniciais de moedas (ICOs) em 2018 fez com que os preços do BTC caíssem 84% até o final daquele ano. Os preços chegaram a US$ 3.200, depois de atingir um pico de US$ 20.000 no final de 2017.

Em março de 2020, os preços do BTC foram martelados quando os governos do mundo começaram seus regimes de bloqueio e os mercados despencaram. Mais de 50% foi perdido quando o BTC caiu para cerca de US$ 5.000 naquele cisne negro.

Os mercados de Bitcoin viram duas capitulações este ano em maio e novembro. Ambos acompanharam o colapso das principais plataformas Terra/Luna e FTX, respectivamente. O primeiro caiu 50% dos preços do BTC, caindo de US$ 40.000 para US$ 20.000 em dois despejos em maio e junho. O segundo resultou em uma queda de 25% após o colapso da FTX.

O Bitcoin se recuperou após todos os incidentes até agora, e não há razão para que não faça o mesmo novamente desta vez. Para dar uma perspectiva, o BTC está sendo negociado atualmente 134% mais alto do que há três anos.

BTC em 2023

O Bitcoin se recuperou outras vezes no passado, e não será diferente em 2023. O preço caiu 63,5% desde o início de 2022. Ele atingiu o fundo do ciclo de baixa em US$ 15.700 em 22 de novembro, mas recuperou um pouco de compostura para permanecer dentro do intervalo desde então.

Os sinais do mercado de alta não são esperados até meados de 2023, de acordo com analistas. Até lá, é provável que a consolidação continue com a possibilidade de um ligeiro salto para recuperar o nível de US$ 20.000.

O halving do BTC em maio de 2024 provavelmente será o principal catalisador para um mercado em alta, se a história se repetir. No ano anterior ao halving, houve uma ligeira recuperação antes do rali de alta após o corte das recompensas por bloco.

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Thiago Barboza
Sound Designer de profissão e apaixonado por comunicação, Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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