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Bitcoin precisa abandonar PoW para sobreviver, diz fundador da Cardano

2 Min.
Atualizado por Anderson Mendes

Resumo

  • Bitcoin precisa abandonar o método de prova de trabalho (PoW) para ter sucesso no longo prazo, segundo Charles Hoskinson.
  • Fundador da Cardano comentou sobre relatório recente da Casa Branca que aponta o alto consumo de energia que a mineração PoW possui.
  • Seria o PoW o Calcanhar de Aquiles do BTC?
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Para Charles Hoskinson, o Bitcoin (BTC) precisa adotar um modelo de rede mais sustentável para permanecer no topo a longo prazo.

O fundador da Cardano acredita que o método de consenso de prova de trabalho (PoW) se tornará um Calcanhar de Aquiles para a maior criptomoeda do mundo. Isso se deve especialmente pelo alto consumo de energia, e por consequência, o alto impacto ambiental que esse mecanismo possui.

Em vídeo publicado em seu Twitter, o matemático comenta sobre o recente relatório da Casa Branca que menciona o consumo excessivo de energia de diversos setores, incluindo o da mineração cripto. Segundo Hoskinson, o governo deve “começar a conversar com empresas de criptomoedas para basicamente dizer a elas que mudem a maneira como suas criptomoedas funcionam. Em outras palavras, o Bitcoin pode ser banido.”

Sobre o tema, ele afirma que as preocupações em relação ao método PoW reforçam que o mecanismo de prova de participação (PoS) utilizado na Cardano acaba sendo uma opção melhor para ativos cripto.

“Está muito claro que há pessoas neste governo e vários partidos políticos em todo o mundo que realmente querem iniciar a pontuação de carbono na mineração de criptomoedas. Sempre assumindo a posição de que a prova de participação é um mecanismo de consenso muito superior de várias maneiras, assumindo que você pode atender aos requisitos de design de rede e aos requisitos de segurança, e é por isso que passamos sete anos de inovação com a Ourobouros e a trouxemos ao mercado.”

Casa Branca contra o PoW

Nesta semana, o Escritório de Política Científica e Tecnológica da Casa Branca (OSTP) divulgou um relatório que observa o impacto da mineração PoW no consumo de energia e emissões de gases de efeito estufa. O estudo sugere medidas para ajudar na proteção climpatica, sendo uma delas a redução ou mitigação da realização dessas atividades.

Em outras palavras, empresas mineradoras de BTC podem ter suas atividades suspensas ou até mesmo proibídas nos EUA. Vale ressaltar que o país se tornou o maior polo dessa indústria no ano passado, após o governo chinês proibir a mineração cripto em seu território.

Nesse sentido, o relatório aponta que a mineração cripto seja responsável pelo consumo de cerca de 50 bilhões de quilowatts-hora de energia por ano somente nos EUA.

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Charles Hoskinson não está sozinho

Charles Hoskinson não é o único a acreditar que o método PoW pode prejudicar o Bitcoin. Recentemente, o economista Peter Schiff atribuiu a queda de preço do ativo ao fato de existirem outras criptomoedas que possuem alternativas melhores para o mercado.

Já o analista de criptomoedas Kyle MacDonald observou que o Ethereum (ETH) em especial, que irá migrar do PoW para o PoS na próxima semana, pode ameaçar o domínio do BTC. “Após a fusão, investidores e reguladores perceberão que a prova de trabalho nunca foi realmente necessária e lentamente veremos uma grande queda no preço do Bitcoin.”

Vale ressaltar que o PoW já predicou o Bitcoin antes. Elon Musk usou o consumo de energia da mineração do ativo como justificativa para a Tesla parar de aceitar a criptomoeda como forma de pagamento. Além disso, a União Europeia considerou proibir o uso de ativos que utilizam esse método.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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