O Bitcoin (BTC) pode ser a solução para os países do BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que buscam realizar transações internacionais sem o uso do dólar.
Os líderes do BRICS buscam um ativo substituto para o dólar americano antes de sua próxima reunião em agosto.
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BRICS à procura de nova moeda
As limitações de outras moedas nacionais poderiam deixar o Bitcoin como a única solução viável? Recentemente, o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, argumentou que a adoção do yuan digital pela China e as ambições cripto de Hong Kong ameaçam a supremacia dos EUA.
Os países do BRICS, particularmente a China e a Rússia, buscam a independência dos Estados Unidos e de sua moeda há tempo.
Sobre o bloco econômico, o economista do Goldman Sachs, Jim O’Neill, cunhou a sigla BRICS em 2001 para descrever as economias regionais que dominarão a economia global até 2050.
19 países que recentemente expressaram interesse em aderir à aliança aumentaram a busca por uma moeda comum. A inclusão de mais países ampliaria notavelmente os esforços para destronar o dólar americano.
No entanto, a ministra de Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul, Naledi Pandor, disse em maio:
“Não acho que devemos sempre presumir que a ideia vai funcionar, porque a economia é muito difícil e você tem que levar em conta todos os países, especialmente em uma situação de baixo crescimento quando você sai de uma crise.”
BTC é o melhor candidato?
Os líderes do BRICS devem tomar decisões importantes sobre uma moeda comum e confirmar sua desdolarização quando se reunirem em agosto. Nenhuma moeda fiduciária além do yuan chinês aparece como uma alternativa viável até o momento.
Embora a ideia inicialmente possa parecer absurda, o Bitcoin pode surgir inesperadamente como uma opção viável. Os membros do bloco poderiam usar uma moeda na qual não possuam nenhum papel no desenvolvimento.
O antagonismo dos reguladores dos EUA mostrou recentemente que a criptomoeda é vista como uma ameaça ao dólar. Isso pode torná-la atrativa para os países do BRICS.
O Bitcoin provou sua resiliência e longevidade ao se recuperar bem dos ventos contrários recentes. O ativo subiu de US$ 25.500 em 10 de junho para US$ 26.389 no momento desta publicação.
Moral da história: O novo mundo pode girar não em torno do dólar, mas sim do BTC.
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