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Bitcoin: o que diferentes tempos gráficos indicam para o preço?

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Atualizado por Anderson Mendes

EM RESUMO

  • Após se recuperar da forte queda causada pelo caso SEC vs. exchanges no início dessa semana, o Bitcoin voltou a cair nas últimas 24 horas.
  • Ativo segue dentro de um canal paralelo de baixa, em vigor desde abril.
  • BTC está me fase de acumulação há mais de 90 dias, observa especialista.
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Após se recuperar rapidamente da forte queda causada pelo caso SEC vs. exchanges, o preço do Bitcoin (BTC) voltou a cair nas últimas 24 horas. O que os diferentes tempos gráficos mostram para a movimentação de preço futura?

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A maior criptomoeda do mundo não conseguiu se manter acima de US$ 27.000, nível que foi rompido com facilidade na última terça-feira (6). Na ocasião, o BTC realizou um salto surpreendente após o dump gerado pela SEC, que iniciou uma verdadeira caçada regulatória às exchanges.

Pelo lado positivo, o ativo ainda se mantém acima de importantes níveis de suporte, negociado no fechamento da matéria em US$ 26.300.

Com isso em mente, é preciso analisar a fundo a movimentação de preço e alguns indicadores técnicos em diferentes intervalos de tempo para determinar quais as probabilidades do Bitcoin realizar um novo salto ou buscar novas mínimas.

Sinais mistos para o Bitcoin no gráfico diário

No gráfico diário, é possível ver que o Bitcoin segue dentro de um canal paralelo de baixa, em vigor desde a metade de abril. Apesar de estar fazendo topos e fundos mais baixos, este padrão é considerado de alta. Ou seja, leva a rompimentos acima da sua linha de resistência – atualmente em US$ 28.000 – na maioria das vezes.

Além disso, a média móvel exponencial de 200 períodos (amarelo) tem atuado como um importante suporte, inclusive antes da criação do canal. Em vigor desde março, essa EMA foi capaz de segurar o preço durante o dump dessa semana.

Por outro lado, a EMA de 9 períodos (azul) segue abaixo da EMA de 21 períodos (laranja), sinal de que a tendência para os próximos dias pode ser de baixa.

Fonte: TradingView

Um cruzamento da EMA de 9 períodos acima da EMA de 21 seria um forte sinal de que a tendência passou a ser de alta. Nesse caso, se o preço ficar acima do topo de terça-feira, em US$ 27.400, a probabilidade para um eventual rompimento do canal paralelo aumentaria consideravelmente.

Por sua vez, se o preço perder o suporte da EMA de 200 períodos, é possível que caia abaixo do canal, podendo ir testar novamente a região de US$ 20.000.

Cenário de baixa no 4H

No gráfico de quatro horas, o cenário se torna mais pessimista. Isso porque a EMA de 200 períodos não está atuando como suporte, mas sim como resistência de preço – atualmente em US$ 27.200.

Além disso, o preço formou um topo duplo nesta média, nos dias 4 e 6-7 de junho. A média móvel de 9 períodos continuar cruzada abaixo da EMA de 21 é outro indicativo de tendência de baixa.

Fonte: TradingView

Entretanto, nem todos os sinais são de baixa. Parece que o preço formou um fundo mais alto que o anterior na quarta-feira. Caso consiga superar o topo duplo, a tendência se tornará definitivamente de alta.

Bitcoin na região de ouro no curto prazo

A EMA de 200 períodos também atua como resistência no gráfico de 1 hora. Nesse intervalo de tempo, ela se encontra atualmente em US$ 26.700. No entanto, há outros sinais que podem deixar traders e investidores mais otimistas.

A média móvel de 9 períodos está próxima de um cruzamento acima da EMA de 21. Além disso, o Bitcoin voltou a subir após atingir o nível de retração de 0,618 de Fibonacci do movimento de alta feito na terça-feira.

Atualmente, o preço se encontra no nível de 0,5. Essa região entre 0,618 e 0,5 de Fibonacci é considerada a região de ouro, pois possui as melhores oportunidades de compra. Caso se mantenha acima dessa região, a probilidade de buscar um novo topo no curto prazo é alta.

Fonte: TradingView

Por fim, vale destacar a visão de Tasso Lago. Ao BeInCrypto, o especialista em criptomoedas e fundador da Financial Move observa que o BTC está em uma forte zona de acumulação há mais de 90 dias. Na sua visão, isso representa uma boa oportunidade de compra à longo prazo.

“Eu entendo que os meses de junho e julho serão bons para o mercado. O Bitcoin tende a ir em direção aos US$ 30.000, US$ 32.000. Se conseguir romper esse nível, pode buscar os US$ 38.000 – US$ 40.000. Essa é a minha previsão para o ano”.

Além disso, o BTC pode se beneficiar da repressão regulatória da SEC, visto que ele é a única criptomoeda que a agência não questiona sua classificação como commodity.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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