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Bitcoin nas exchanges: menor nível em seis anos pode indicar alta?

2 mins
Por Дарья Краснова
Traduzido Anderson Mendes

EM RESUMO

  • Os saldos de Bitcoin nas principais exchanges de criptomoedas estão se aproximando do menor nível em seis anos, indicando um fortalecimento do mercado.
  • A queda pode dever-se à opção dos traders pelo autoarmazenamento em meio a incertezas regulatórias em torno das exchanges.
  • As repressões da SEC em grandes plataformas também podem ser um fator para a queda atual de BTC nas exchanges.
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Os saldos de Bitcoin (BTC) nas principais exchanges de criptomoedas, como Coinbase, Binance e Kraken, estão perto do seu menor nível em seis anos, de acordo com dados da CryptoQuant.

Isso ocorreu num momento em que o mercado de criptomoedas se estabilizou, após quedas massivas em agosto e na primeira quinzena de setembro.

Reservas de Bitcoin nas exchanges continuam caindo

De acordo com a CryptoQuant, apenas 2,09 milhões de BTC estão depositados nas exchanges. Vale lembrar que a criptomoeda terá uma oferta máxima de 21 milhões de unidades, com cerca de 19,7 milhões previstos para estarem em circulação até o final do ano.

À primeira vista, uma queda no saldo mantido nas exchanges é um sinal de alta e indica um fortalecimento do ativo, o que gera expectativas de altas de preço.

No entanto, dado o atual cenário regulatório, pode indicar que os traders e investidores podem optar pelo autoarmazenamento num contexto de incerteza em relação as exchanges. Dessa forma, eles podem voltar a transferir suas reservas para as CEXs em um momento futuro, quando as condições gerais serem mais favoráveis.

Bitcoin nas exchanges: menor nível em seis anos pode indicar alta?
Fonte: CryptoQuant

SEC aperta o cerco contra as exchanges

A quantidade de Bitcoin mantida nas exchanges vem diminuindo desde 2022. Porém, em novembro, o indicador acelerou o ritmo de queda; nessa época, a outrora popular bolsa de criptomoedas FTX entrou em colapso, bloqueando bilhões de fundos de clientes.

No primeiro trimestre deste ano, após o colapso de vários bancos regionais nos Estados Unidos, a saída de fundos abrandou, mas depois continuou a diminuir. A tendência pode ser explicada pelo fato de a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) estar reprimindo as grandes plataformas de criptomoedas, acusando-as de não cumprir os requisitos legais.

Em junho, o regulador processou a Binance e a Coinbase, alegando que ambas as exchanges ofereciam aos clientes títulos não registrados.

A filial norte-americana da Binance esteve no centro de vários escândalos. Nos últimos meses, a plataforma sofreu demissões importantes, reduções massivas de pessoal e interrupções operacionais. O volume de negociações na Binance.US caiu mais de 95% em meio a uma enxurrada de notícias negativas.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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