O volume em reais de transações envolvendo Bitcoin (BTC) aumentou sete vezes nos primeiros meses do ano, apesar da queda recente dos mercados.
Segundo relatório do Cointrader Monitor, as exchanges atuantes no mercado cripto brasileiro já movimentaram mais de R$ 49,2 bilhões em Bitcoin neste ano.
O valor supera em sete vezes o montante movimentado nos cinco primeiros meses de 2020, que foi de R$ 6,9 bilhões. Conforme destacado, o principal motivo para esse forte aumento foi a alta nos preços da criptomoeda, que saltou de aproximadamente R$ 58.041,26 em 2020 para os R$ 265.187,66 vistos recentemente.
No entanto, houve também um forte aumento em relação ao número de Bitcoins movimentados. A quantidade de BTC nas exchanges saltou de 168.890,82 nos cinco primeiros meses de 2020 para 195.537,15 vistos em 2021.
Quedas do Bitcoin não diminuem quantidade de trades
O mês de maio foi o pior mês do Bitcoin no ano, com a criptomoeda chegando a cair mais de 50%, segundo o CoinGecko. Os principais motivos seriam as decisões de Elon Musk e as restrições impostas pela China.
No entanto, as grandes quedas não desanimaram traders e investidores brasileiros. Durante o mês, as exchanges registraram mais de 52 mil BTC em movimentação, equivalente a R$ 12,4 bilhões.
O dia 19, quando ocorreu uma queda gerou em todo o criptomercado e o Bitcoin desabou mais de 30%, registrou o maior volume do mês. Mais de 6 mil unidades do ativo foram negociadas apenas nessas 24 horas, um volume financeiro acima dos R$ 1,2 bilhões.
Binance segue dominante
A Binance tem conseguido conquistar cada vez mais a confiança de usuários cripto no país, apesar de ter sido alvo de denúncia a autoridades por supostamente não cumprir com o stop order da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Pelo terceiro mês consecutivo, a Binance obteve o maior volume entre todas as exchanges atuantes no país, negociando quase 20 mil BTC em maio. O número representa um crescimento de 119% em relação ao mês anterior.
Com isso, a exchange hoje é responsável por mais de 1/3 de todos os trades da criptomoeda no Brasil, dominando mais de 36,63% do mercado. Recentemente, no entanto, a corretora chegou a registrar a metade de todo o Bitcoin movimentado no par com o real.
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