Veja o que movimentou o mercado das criptomoedas no Brasil e no mundo nesta primeira semana de março.
Baleias estão comprando a queda Bitcoin
Mesmo abaixo da linha dos US$ 50 mil, o bitcoin está operando em alta semanal de 3,44% à medida que se estabelece em US$ 48.500 neste sábado (6).
No decorrer da semana, no entanto, tiveram momentos em que o bitcoin esteve em baixa de até US$ 45 mil, o que chamou a atenção daqueles que esperavam a queda para aumentar suas reservas de BTC.
Como já era esperado, a MicroStrategy foi uma das que compraram bitcoin com desconto. Com uma compra na segunda e outra na sexta, a empresa chega a 91.064 BTC sob gestão, quantia que já chega a US$ 4,4 bilhões.
A adoção institucional lá fora está inspirando as iniciativas brasileiras, e nesta semana a startup Yubb alocou 15% do seu caixa em bitcoin.
Enquanto o bitcoin acumula um crescimento tímido, outras criptomoedas mostram uma valorização semanal mais expressiva, como Ethereum (6%), XRP (+6,26), Chainlink (+8%) e UniSwap (+17%).
Neste ritmo, altas semanais maiores ainda vieram de criptomoedas menos conhecidas mas que merecem receber atenção: XEM (+43%), THETA (+29%), LUNA (+46%) e VET (+26%).
Com ativos novos despontando altas impressionantes, vale a pena ficar de olho nas 10 criptomoedas mais promissoras para 2021.
Ministério Público vai atrás de Midas Trend
O BeInCrypto mostrou nesta semana em reportagem exclusiva que o Ministério Público da Bahia entrou com ação civil pública contra o suposto esquema de pirâmide financeira da Midas Trend.
Como resultado de um ano de investigação da Polícia Civil, as autoridades acusam a empresa de lesar os direitos dos investidores, ocultar riscos e oferecer “estrutura insustentável de negócios no modelo de marketing multinível”.
Dessa maneira, agora o MP pede o bloqueio de contas bancárias, criptomoedas, imóvel e carros de luxo dos envolvidos, além do pagamento de R$ 5 milhões de danos morais para a coletividade.
Além disso, nesta semana a PF deu início a uma nova fase da Operação Egypto que investiga a Indeal, mostrando que as autoridades estão vindo com força esse ano para derrubar as pirâmides do Brasil.
Binance na mira da concorrência no Brasil
O ABCripto, entidade que congrega diversas exchanges de criptomoedas do Brasil, entregou uma denúncia contra a Binance ao Banco Central, CVM e Ministério Público Federal.
A associação acusa a Binance de operar às margens da lei no país, à medida que a exchange não tem autorização para funcionar como instituição financeira e de pagamentos no Brasil. O foco da denúncia está na operação da Binance Futures, braço de derivativos da corretora.
Por outro lado, a exchange refuta todas as alegações, e afirma que este é um ataque dos competidores que querem prejudicar sua reputação. Neste momento em que a Binance vê um aumento da adoção institucional, a corretora diz que tomará as medidas cabíveis para responder às acusações.
NFTs explodem essa semana
Um dos temas mais falados nesta semana no meio cripto foram os tokens não-fungíveis (NFT), a nova febre do momento.
As negociações de NFTs apenas do mês de fevereiro, já são superiores ao volume total movimentado pelo setor ao longo de todo 2020. O NBA Top Shot, da liga de basquete norte-americana, é o atual líder do mercado, representando 65% de todo volume de negociações.
Além disso, os NFTs também estão dominando a indústria da música. Diversos artistas anunciaram essa semana o uso da tecnologia em seus trabalhos, como as bandas Kings of Leon e Our Lady Peace, até mesmo a cantora Grimes está no meio. No entanto, ela vendeu NTF de um conjunto de dez artes digitais, o que lhe rendeu R$ 30 milhões.
Mineração de criptomoedas atrai brasileiros
O interesse pela mineração de criptomoedas segue forte entre os temas mais pesquisados da semana, principalmente as opções online de mineração em nuvem.
Nesta semana o BeInCrypto mostrou que a empresa de mineração Riot Blockchain está entre as dez empresas onde os brasileiros mais investem lá fora. Em primeiro lugar entre as mais populares está a Tesla, outra companhia de forte presença no meio cripto.
Enquanto isso, o preço das placas de vídeo da Nvidia disparam 240%, e a culpa pode ser das criptomoedas. No Brasil, o volume de trade de bitcoin cresce quase 900% em reais, aumentando as busca pelas melhores carteiras de criptomoedas em 2021.
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