Segundo a Kaiko, o Bitcoin (BTC) deve atingir o topo do seu ciclo de alta atual entre janeiro e abril de 2025, após o halving.
Analisando a movimentação histórica de preços da criptomoeda, a plataforma de análises identificou que os ciclos de alta anteriores atingiram o seu ápice dentro de nove a doze meses após o halving.
O evento, que ocorre a cada quatro anos e que reduz pela metade a recompensa por bloco minerado da rede, está previsto para ocorrer daqui duas semanas. Mais especificamente, no dia 20 de abril.
Como o halving do Bitcoin influencia a criptomoeda?
Ao cortar pela metade a recompensa dos mineradores, o halving do Bitcoin também reduz em 50% a emissão de novos BTC no mercado. O próximo, por exemplo irá reduzí-las em 3,125 BTC por bloco validado na rede. Ou seja, investidores veem o evento como algo positivo para o preço da criptomoeda.
Historicamente, ele foi determinante para o início dos ciclos de alta do ativo. O Bitcoin chegou a subir 9.000%, 4.000% e 700% após os halvings de 2012, 2016 e 2020, respectivamente.
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Nos três casos, o topo do ciclo de alta surgiu em um intervalo de 9 a 12 meses após o halving do Bitcoin. Se isso se repetir agora, o BTC deve atingir seu maior valor entre janeiro e abril do próximo ano, entrando em consolidação e posteriormente em um bear Market.
Apesar de ser impossível cravar em qual faixa de preço o Bitcoin formará o seu topo, muitos analistas preveem que ele será acima dos US$ 100.000.
Ciclo atual será diferente
O ciclo de alta atual do Bitcoin tem se mostrado diferente dos anteriores. Isso porque a criptomoeda não precisou do seu próximo halving para atingir um novo preço recorde.
Durante o mês de março, o BTC renovou a sua máxima histórica em cinco ocasiões. A última foi no dia 14 de março, quando atingiu seu atual ATH de US$ 73.737 (dados do CoinGecko).
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Esse feito mostra que outros fatores além do halving influenciam a sua movimentação de preço, algo destacado pela Coinbase recentemente. A exchange afirma que o BTC é também impactado por elementos externos, como cortes nas taxas de juros dos EUA e a pressão de venda dos mineradores.
Nesse sentido, os ETFs à vista nos EUA têm sido apontados como o maior responsável pelo forte desempenho do Bitcoin em 2024. Esses fundos têm atraído bilhões de dólares para a criptomoeda desde que foram lançados em janeiro.
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