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Bitcoin não cairá abaixo de 60.000 dólares de novo, diz PlanB

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Traduzido Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • O Bitcoin atinge um novo recorde histórico de US$ 73.760.
  • O PlanB prevê que o Bitcoin poderá ultrapassar US$ 200.000.
  • Os indicadores on-chain e o RSI sugerem uma posição forte.
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O Bitcoin novamente roubou os holofotes ao atingir um novo recorde histórico de US$ 73.760 no dia14 de março de 2024.

Esse número representa um marco significativo na jornada da criptomoeda, especialmente quando ele se aproxima do tão esperado halving do Bitcoin de 2024. PlanB, uma figura proeminente na comunidade de criptomoedas, compartilhou insights sobre esse fenômeno, fornecendo uma previsão sobre a avaliação futura do Bitcoin.

US$ 200.000 é uma meta conservadora para o Bitcoin

No centro da previsão de preço do Bitcoin do PlanB está o modelo Stock-to-Flow (S2F). Ele antecipa movimentos significativos de preços em conjunto com o halving, comparando o fornecimento atual de Bitcoin com o fluxo de novos BTC que entram no mercado. Esses são períodos em que a recompensa pela mineração de transações de Bitcoin é cortada pela metade, reduzindo assim a oferta de novas moedas.

De acordo com PlanB, o alinhamento do BTC com as projeções do modelo S2F, especialmente antes do halving, é um indicador crítico de seu desempenho futuro. A transição de pontos “azuis para vermelhos” no modelo do PlanB marca a mudança para novas fases do ciclo de mercado, com o vermelho indicando um mercado em alta.

Leia mais: O que é o Halving do Bitcoin?

A previsão é de que essa mudança continue com base em padrões históricos, sinal de crescimento e impulso sustentado de alta.

Modelo Bitcoin Stock-to-Flow
Modelo Bitcoin Stock-to-Flow. Fonte: PlanB

PlanB sugere que, embora o mercado enfrente volatilidade, com possíveis quedas de 20 a 30%, a trajetória geral permanece ascendente.

“Teremos um aumento acentuado no preço a partir daqui, [potencialmente] US$ 100.000 este ano. Mas observe que esse modelo salta em abril para cerca de US$ 500.000, que é o nível médio de preços nesse período de halving. Pode levar alguns meses ou quase um ano para atingir esse nível, de modo que o próximo topo não será este ano, mas no próximo ano, 2025”, explicou.

Perspectiva otimista

Com relação ao próximo topo do mercado, alguns preveem que o Bitcoin chegue a US$ 200.000. Entretanto, de acordo com PlanB, esse valor pode, na verdade, ficar aquém das expectativas. Do ponto de vista do S2F, ele está buscando uma meta significativamente acima da média, possivelmente superior a US$ 500.000, para se alinhar com as projeções do modelo.

Um fator importante que reforça essa perspectiva otimista é o comportamento dos indicadores on-chain, como o preço realizado e o preço realizado de dois anos, que demonstram um crescimento notável durante os mercados em alta. O preço realizado de cinco meses, em particular, estabelece um novo e forte nível de suporte em US$ 60.000.

Leia mais: O que é o indicador stock to flow?

“O preço realizado de cinco meses, que é o preço de suporte de curto prazo, está em US$ 60.000 no momento. Esse seria o piso agressivo porque, se observarmos os mercados em alta anteriores, veremos que o preço do Bitcoin não fica abaixo [do preço realizado de cinco meses]. Portanto, esse é o meu piso agressivo pessoal, que eu acho que não será ultrapassado novamente”, acrescentou PlanB.

Preço Realizado do Bitcoin
Preço Realizado do Bitcoin. Fonte: PlanB

Além disso, o indicador de força relativa (RSI) apresenta uma narrativa interessante. Atualmente, em seu nível mais alto antes do halving, o RSI sugere que o Bitcoin está entrando nessa fase com uma força sem precedentes. Esse afastamento do padrão de retornos decrescentes em ciclos anteriores pode indicar uma mudança em direção ao crescimento exponencial.

Em resumo, o Bitcoin está em um momento crucial, apoiado por uma confluência de indicadores que sugerem que seu crescimento está longe de terminar.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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