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Bitcoin cai para US$ 54.200 após recuperação no fim de semana

2 Min.
Atualizado por Thiago Barboza

Resumo

  • O Bitcoin cai para US$ 54.200, eliminando os ganhos do fim de semana e causando liquidações de US$ 100 milhões em quatro horas.
  • A Metaplanet compra 42,47 BTC para fortalecer sua posição cripto em meio aos desafios econômicos do Japão.
  • Autoridades alemãs movimentam 700 BTC em meio à incerteza do mercado; o medo domina o sentimento do mercado cripto.
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A volatilidade dos preços do Bitcoin (BTC) continua desafiando os investidores. No início desta segunda-feira, o ativo caiu para US$ 54.200, anulando os ganhos de um pico de aproximadamente US$ 58.500 no fim de semana. Neste momento, o Bitcoin vale US$ 57,169, queda de 8,71% nos últimos sete dias, conforme dados do CoinMarketCap

As últimas horas foram principalmente turbulentas, com flutuações e liquidações significativas dominando o mercado.

Bitcoin causa liquidações de mais de US$ 100 milhões

Apesar de uma tentativa promissora de recuperação no domingo, o Bitcoin enfrentou uma forte resistência que levou a um declínio acentuado. Em apenas quatro horas, o mercado sofreu liquidações no total de US$ 113 milhões, compreendendo US$ 70 milhões de posições compradas e US$ 42,64 milhões de posições vendidas. No geral, quase US$ 250 milhões em negociações foram liquidados nas últimas 24 horas, indicando condições persistentemente instáveis.

Avinash Shekhar, cofundador da exchange de criptomoedas Pi42, forneceu visões sobre a volatilidade do mercado em uma entrevista ao BeInCrypto.

“O preço do Bitcoin está travado em um cabo de guerra entre ursos e touros. Os vendedores baixaram o preço para perto de US$ 53.500 em 5 de julho, mas os níveis mais baixos atraíram a compra pelos touros. Em seguida, os ursos voltaram a derrubar o preço de US$ 58.300 para US$ 54.200 na manhã de 8 de julho”, disse Shekhar ao BeInCrypto.

Liquidações de cripto
Liquidações de cripto. Fonte: Coinglass

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BTC é usado como ativo de reserva por empresa janonesa

Enquanto isso, a Metaplanet, uma empresa de investimentos japonesa, tomou medidas estratégicas para fortalecer sua posição no mercado cripto. Em 8 de julho, anunciou uma compra de 42,47 Bitcoin, no valor aproximado de US$ 2,35 milhões.

Isso aconteceu após a empresa anunciar em 24 de junho que emitiria um título de US$ 6,2 milhões para reforçar suas participações em Bitcoin. A decisão visa aumentar a estabilidade financeira da Metaplanet, incorporando o Bitcoin como um ativo de reserva. Assim a empresa busca mitigar os riscos associados aos desafios econômicos do Japão, incluindo a alta dívida do governo e as taxas de juros reais negativas sustentadas.

Enquanto isso, pressões de venda em potencial se aproximam dos investidores da Mt. Gox e do governo alemão. Relatórios recentes indicam que endereços de Bitcoin vinculados a autoridades alemãs transferiram 700 BTC, avaliados em US$ 40,47 milhões, para um endereço “139PoP” não identificado no último fim de semana, conforme identificado pela análise on-chain da Arkham.

Essa atividade faz parte de um padrão mais amplo de comportamento do governo alemão, que recentemente transferiu quantidades significativas de Bitcoin para grandes exchanges, como Coinbase, Bitstamp e Kraken. Esses movimentos se seguiram à apreensão de 50.000 BTC no início do ano do site de pirataria de filmes Movie2k.

O equilíbrio entre otimismo e cautela no mercado cripto continua a provocar debates e especulações entre as partes interessadas. Entretanto, os sentimentos estão mais alinhados com o medo. O índice de medo e ganância das criptomoedas indica uma pontuação de 28, que está na zona do medo.

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Aline Fernandes
Aline Fernandes atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por diversas redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia dentro do pregão da BM&F Bovespa, hoje B3...
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