O Bitcoin (BTC) abre esta terça-feira (3) em queda após voltar a ser negociado abaixo de US$ 38.000 durante a madrugada.
Por volta das 2h20 da manhã, o BTC era cotado a US$ 37.974 pouco depois de tentar novamente romper o nível de US$ 40.000 do qual havia caído no dia anterior.
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Por enquanto, o Bitcoin registra leve recuperação para US$ 38.587, mas já acumula perda diária de 2,4%. Enquanto isso, os ganhos semanais de dois dígitos já recuam para apenas 3,5% e os mensais chegam perto de 11%.
Safemoon volta a cair e token hackeado recupera 80%
A capitalização total do mercado de criptomoedas cai 3,5% no dia, para US$ 1,62 trilhão, após o início de agosto com um movimento para uma alta local de US$ 1,72 trilhão.
A maioria das altcoins está no vermelho, principalmente com perdas de um dígito, como a Ethereum, que recua 3,6% para US$ 2.493. Apenas a Safemoon, que já vinha caindo forte desde ontem, registra recuo de dois dígitos: a criptomoeda acusada de esquema cai 13,2% e desvaloriza 26,9% na semana. Além disso, Quant (QNT), Amp (AMP) e Bitcoin Cash ABC (BCHA), que mudará de nome para eCash, perdem entre 6,5% e 8,5% no dia.
A criptomoeda com melhor desempenho até agora é a Stacks (STX), que avança mais de 20% para US$ 1,50. Além disso, a THORChain (RUNE), alvo de dois hacks recentemente, sobe 13,% no dia e já alcança recuperação expressiva com alta de 80% na semana, para US$ 7. Com isso, o token volta a ser negociado acima dos cerca de US$ 5,80 registrados antes do primeiro hack de julho.
O que esperar do Bitcoin
O Bitcoin parece seguir fielmente a projeção do analista de criptomoedas Valdrin Tahiri. Tal como previsto na segunda-feira (2), o Bitcoin perdeu força após parecer ter superado os US$ 42.000, provocando uma queda que deverá se prolongar até o próximo nível de suporte.
Segundo o especialista, o BTC já quase atingiu a área de suporte de US$ 37.500. As próximas áreas de suporte estão em em US$ 35.930 e US$ 34.370. No entanto, antes disso, é possível que o preço suba mais uma vez até US$ 40.272 antes de voltar a cair, dado o sinal de sobrevenda em um dos indicadores técnicos de curto prazo.
No longo/médio prazo, no entanto, Tahiri aponta que a criptomoeda parece estar na segunda onda de uma correção em três partes iniciada ainda na máxima de todos os tempos em abril. Se isto estiver correto, o preço poderá iniciar um novo descenso mais agudo para completar a terceira onda, o que o levaria potencialmente para a zona de US$ 20.000.
Além disso, o aparente alvo de cerca de US$ 20.000 também completaria a quarta onda de um pullback, tipo de queda que dentro de uma tendência de alta no longo prazo, como é o que parece ser mais provável até aqui no caso do Bitcoin.
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