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Bancos da Argentina cedem à pressão pública por criptomoedas

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Atualizado por Anderson Mendes

EM RESUMO

  • Dois grandes bancos argentinos oferecerão serviços cripto em parceria com a Lirium.
  • O aumento da inflação levou muitos cidadãos locais a usar criptomoedas.
  • Adoção cripto no país deve crescer 235% nos próximos 12 meses.
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Dois bancos na Argentina devem oferecer serviços de criptomoedas aos clientes como resultado da forte pressão da população local.

O Banco Galicia, o maior banco do país em valor de mercado, e o banco digital Brubank, oferecerão aos clientes a capacidade de comprar Bitcoin (BTC), Etherem (ETH), USD Coin (USDC) e XRP a partir da próxima semana.

O anúncio segue uma pesquisa com clientes na qual 60% disseram querer que seus bancos ofereçam uma maneira fácil e rápida para a compra desses ativos.

“Isso nos motivou a impulsionar este projeto”, disseram dois altos funcionários do Banco Galicia em comunicado. Eles observaram ainda que o grupo demográfico mais jovem mostrou o maior interesse em relação ao mundo cripto. 

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Tanto o Bank Galicia quanto o Brubank estão unindo forças  com o Lirium, um produto de Liechtenstein usado para carteiras cripto. Os clientes dos bancos poderão comprar e vender ativos digitais usando a mesma plataforma disponibilizada pelo Lirium, que é usada para comprar ações e títulos. 

O Banco Galicia oferecerá o serviço aos clientes cujos salários são depositados em suas contas bancárias por seus empregadores.

De acordo com uma pesquisa da Bloomberg, o interesse por criptomoedas está crescendo na América Latina. Cerca de 25% da população brasileira disse que pretende comprar criptomoedas nos próximos 12 meses. 

A adoção do Peru é de apenas 1%, mas 12% dos entrevistados disseram que comprariam criptos nos próximos doze meses. Por outro lado, a Argentina espera um aumento de 235% na adoção da sua população em relação a esta indústria.

Presidente do banco central da Argentina faz alerta

O presidente do Banco Central da Argentina expressou preocupação em relação a volatilidade do mercado cripto, afirmando que ela seria uma razão pela qual as criptomoedas não poderiam ser usadas ​​como moedas. Em setembro do ano passado, ele disse que ativos cripto devem ser monitoradas de perto para evitar que sejam usados para contornar as regulamentações cambiais. 

Os argentinos têm sofrido com a desvalorização da sua moeda à medida que a inflação tem aumentado, levando à população local migrar para o uso de criptomoedas como proteção e reserva de valor. Em 2019, após uma queda no mercado de ações, o país experimentou um recorde no volume de negociação de Bitcoin na exchange LocalBitcoins.

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David Thomas
David Thomas formou-se na Universidade de Kwa-Zulu Natal, em Durban, África do Sul, com honras em engenharia eletrônica. Ele trabalhou como engenheiro por oito anos, desenvolvendo software para processos industriais na Autotronix (Pty) Ltd., especialista em automação da África do Sul, sistemas de controle de mineração para a AngloGold Ashanti e produtos de consumo na Inhep Digital Security, uma empresa de segurança doméstica de propriedade integral do conglomerado sueco Assa Abloy. Ele tem...
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